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Saiu uma nova revista eletrônica: chama-se TUDA, uma publicação vinculada a Casa Pyndahyba, lá você pode conferir as poesias de Arnaldo Xavier, Souzalopes ou Santiago de Novais, o conto de Roniewalter Jatobá ou então a traduções: O Tigre (William Blake) “O Corvo” (Edgar Allan Poe) e “O Canto dos Homens” do poeta turco Nâzim Hikmet feitas pelo autor da Revista, Eduardo Miranda; sem falar é claro dos desenhos e pinturas de Aristides Klafe e de Wladmir Augusto,entre outras coisas mais …
Tagged tudaSe você mora ou está passando por São Paulo, aqui vai uma dica: Amanhã termina a exposição de fase pop de Maurício Nogueira Lima no Centro Universitário Maria Antônia… portanto: NÃO MARQUEM TOUCA !!!
Aqui vai uma poesia que o grande mestre publicou no catálogo de sua exposição na Galeria Nobilínea em 15/03/1965:
a exposição
a cidade com suas coisas.
coisicidades
a paisagem: céu, terra, montanhas, árvores, etc…
foi modificada pela nova paisagem informação.
complexo de coisas fabricadas e prefabricadas,
úteis ou inúteis.
a arquitetura modificada pelas coisas.
postas nela.
já nela.
placas coloridas, letras agrupadas, palavras,
palavrões, palavrinhas, figurinhas feita por figurões.
as ruas modificadas, orientadas por sinais
não entre, não faça, não pare, não morra.
pessoas ordinárias dão ordens
pessoas de nada cumprem
pessoas de tudo compram
em movimento há gente, máquinas e bichos.
nas paradas só máquinas e bichos.
a máquina mata a gente.
a gente mata o bicho.
há gente cabeça de lata
há máquinas cabeça de gente
todos concordes – há ordem.
o erro é proibido.
a máquina não erra e se o faz
arrebenta e explode.
o homem erra e quando o faz
vive, liberta-se e apreende.
o homem critica a ordem
o homem critica a máquina
o homem critica
o homem cria.
a arte é do homem.
os trabalhos expostos são tudo isto, pinturas, cartazes,
objetos, críticas e coisas.
a experiência gráfica (comunicação visual) e a pictórica
concreta ordenada
encontra a vida e liberta-se
liberta-se das curiosidades científicas.
dos jogos formais de efeitos ópticos.
das estruturas seriadas.
da experiência passada permanece a construção.
a construção no sentido de um “gaudi”
a intromissão da letra,
da palavra,
do trocadilho intrometido,
da letra de música popular,
revela o nosso mundo.
a rua, o cartaz, o anúncio de cinema de bairro,
com a sua comunicação anárquica.
a revista de grande tiragem,
o jornal vespertino a novela de tv,
as inscrições nos muros,
o futebol e o improviso,
enfim tudo o que é vivência,
alegrias e tristezas,
do homem anônimo da rua
chamado pela crônica policial,
de: o popular.
indivíduo inteligente e criador
cônscio de sua liberdade
que critica a ordem fascista
que teme a guerra, a máquina,
e a bomba apocalíptica.
o artista.
( Maurício Nogueira Lima )
Tagged artes plásticasEm homenagem aos 200 anos do nascimento de Egar Allan Poe, resolvi republicar a postagem do dia 18/08/2002, em que em um dos meus mini-contos, cito as várias traduções do poema “O Corvo” (vejam os links na cor violeta):

UMA MULHER CHAMADA LEONORA
Naquela escaldantemente calorenta manhã de dezembro , Jacinto Pirilo acordou sobressaltado : bebera uma jarra de manhatan e não se lembrara de nada do que conversara com Leonora Dora León , sua nova namoradinha . A mania de beber coquetéis em jarras ( ao invés do diversos copos e taças propícios para tal fim ) era talvez uma forma de resgatar a sensação de infância de tomar jarras de limonadas e laranjadas … Aliás desde que tivera uma visão transcendental ao rodar um antigo pião , nosso protagonista passou a ter obsessão por tudo que recordasse os seus tempos de criança …
O telefone chorou e chorou novamente … Era ela … marcaram um encontro para as seis da tarde na Ladeira da Memória … Por que lá ? Vai saber …
Depois de ter tomado seu chá com rodelas de limão siciliano , Jacinto Pirillo passou a escrever um artigo sobre as traduções do poema “O Corvo” de Edgar Allan Poe , no qual primeiramente discorria sobre a beleza da original … gostava partircularmente do início da segunda estrofe : “Ah , distinctly I remember it was the bleak December, / And each separate dying ember wrought its ghost upon the floor” . Comparava depois , os diversos tradutores em lingua portuguesa do famoso poema : Machado de Assis , Emílio de Meneses , Fernando Pessoa , Godin da Fonseca , Benedito Lopes , Alexei Bueno , etc , para chegar a conclusão que a melhor versão foi a de um jornalista de Belo Horizonte chamado Milton Amado …o iníco de sétima estrofe era uma preciosidade : “Abro a janela e eis que , em tumulto , a esvoaçar , penetra um vulto / – é um Corvo hierático e soberbo , egresso de eras ancestrais .”
Findo o artigo , ele reparou que a primeira palavra do poema era Once ( de : Once upon a midnight dreary ) a mesma usada para denominar o bairro portenho de onde viera sua namorada : o bairro Once , a região de Buenos Aires situada entre os bairros de Retiro e Palemo … A estranha coincidência deixou-o sobressaltado …
Almoçou fartamente e depois dormiu . A tarde se dirigiu para o Centro … Ao chegar sob o crepúsculo tropical no local combinado , viu Leonora Dora Léon se aproximar … do meio da enorme população de pombos que infestam a região central de São Paulo , surgiu um corvo que sobrevoou o ombro direito da beldade platina … ela trazia um CD do grupo de jovem guarda “The Ravens” que tinha uma versão em inglês da musica “Nunca Mais” ( Evaldo Braga / Cézão ) .

Amanhã o meu amigo João Villares, expõe tapeçarias inspiradas nos dirigíves construídos pelo seu tio-bisavô, um tal de Santos Dumont… Não percam !!!
Tagged artes plásticas





