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{ Monthly Archives } setembro 2011

CONFRATENIZAR – REFLETIR -CRIAR

Venha participar do movimento que se preocupa com a qualidade de vida em nosso espaço urbano

O OUTRO LADO DO MURO – INTERVENÇÃO COLETIVA
REFLEXÃO SOBRE A CIDADE, O USO E OCUPAÇÃO DO SEU ESPAÇO

Local: Rua Conselheiro Rodrigues Alves altura do nº 575
Data: 01 de outubro, sábado das 10 as 16 hs.
Ato simbólico: das 12:00 às 12:30 hs (traga seu banquinho para ver o outro lado do muro).

ATIVIDADES CULTURAIS PROGRAMADAS – LIVRE CRIAÇÃO.

PS.: Eu estarei lá e pintarei uma tela ao vivo!!!

Veja a página do facebook “O OUTRO LADO DO MURO – INTERVENÇÃO COLETIVA.

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dario

Outro dia fiz uma homenagem ao meu avô José… agora a homenagem é para o meu avô Dario que teria feito cem anos neste dia 28… um herói da Revolução de 32, um grande avô!!!

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EXPOSIÇÃO COLETIVA!!!

Na próxima quarta-feira (14/09) estarei participando da exposição coletiva “NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM”, em que serão expostas várias migalheira pintadas por diferentes artistas. Para quem não sabe migalheira é uma caixa de madeira com uma grelha em cima, para que ao partirmos os pães, as migalhas caiam na caixa, para um posterior descarte. A referida exposição será no Bar da Dida, localizado na R. Dr. Melo Alves 98, a partir das 19 horas… Apareçam!!!

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Meu avô com Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade.

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Meu avô com Érico Veríssimo.

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Meu avô com Sérgio Buarque de Hollanda e Ciccillo Matarazzo.

Ganhei do meu sogro o livro “À MESA DO VILARIÑO” de Fernando Lobo, com prefácio de Guilherme Figueiredo – Editora Record – 1991. Em uma passagem deste genial livro, em que o compositor e jornalista relembra a sua trajetória, ele descreve um encontro com o meu avô, o editor José de Barros Martins, leia este trecho:

“Que dia mais sem graça aquele no Vilariño. Garoava lá fora, e muita gente não havia chegado (…). Paulinho Mendes Campos não queria uísque. Preferiu cerveja, e havia uma tremenda falta de assunto.
_ Vamos pra São Paulo – sugeriu o Poeta.
– Aracy de Almeida está lá – afirmei – me telefonou dizendo que está a maior zorra. (…)
Fomos os dois. No Santos Dumont não havia problema, era comprar a passagem e seguir. Tudo era mais fácil do que é hoje. Vôo suave e São Paulo aos nossos pés. Logo estávamos no Hotel Excelsior, onde Aracy estava, e nos preparávamos para uma noite de muito Oásis, comidinhas gostosas no Fasano e fim de noite no Gigetto, com passagem no clubinho que era o Clube dos Artistas. Ali, a patota paulista era filiada ao nosso bloco: Luís Coelho, Clóvis Graciano, o editor Martins que estava editando o livro de Caymmi com ilustrações de Graciano. Naquela noite conheci o pintor Rebolo. Era uma figura engraçada, um pouco chapliniana, dessas a gente quer bem logo de saída. Chegaram os meninos do Estadão, os Mesquitas, e quando a noite foi crescendo tivemos que traçar nossos rumos, pois no clubinho não havia comida e ele fechava cedo. Carlão Mesquita sugeriu que fossemos encontrar Sílvio Caldas num lugar chamado Chicote. Tinhamos o direito a ouvir o maior cantor do Brasil e saborearmos umas cavaquinhas como tira-gosto, e talvez no fim de noite Sílvio apresentaria alguma criação culinária.”

( Fernando Lobo )

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No final de semana passado fomos para Assis, e invés de seguirmos o percursso clássico (Rodovia Castello Branco SP-260 até o final /Rodovia Eng. João Baptista Cabral Renno SP-225/Rodovia Orlando Quagliato SP-327/Rod. Raposo Tavares SP-270) resolvemos fazer algo diferente: fomos pela Raposo Tavares, acessamos a SP-255, passamos Avaré e nos hospedamos à beira da Represa de Jurumirim…

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… pela manhã caminhamos na orla da represa…

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… nos surpreendemos com a paisagem exuberante…

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… ponte da Rodovia SP-255 indo em direção à Rodovia Raposo Tavares SP-270, alías no seu trecho mais bonito

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… em Assis conversando com o sogro e o cunhado, respectivamente o jornalista José Moralez e o escritor e filósofo Rafael Moralez…

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… orquídeas…

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… lindo jardim com uma jovem rottweiler…

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… e o camarão a provençal (alho, cebola, tomate & salsinha) que minha cara metade preparou…

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montado

SINGRANDO MARES & MUNDOS DISTANTES

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paraguai1

ACONTECEU NUM 7 DE SETEMBRO

Jeromyas Jerênimo Júnior e Eric Mouzinho Von Péricles Filho adoraram o desfile de 7 de setembo… quando seus respectivos pais Jeromias Jerênimo e Eric Von Péricles tiveram a idéia de levá-los eles acharam que seria chatíssimo, agora bricavam no quintal, enquanto os velhos tomavam cervejas e comiam petiscos na varanda… enquanto suas respectivas mães Guaranyra Nara Néia e Auroreta Mouzinho Fitzmaurice, após fazer compras, estavam preparando o almoço na cozinha, enquanto bebericavam um vinho do porto …

E o que foi que elas compraram???

Camarão, sardinha, tomate, cenoura e alface…

E compraram isto para fazer o quê???

O crustáceo, o peixe e a hortaliça para um cuscuz paulista enquanto que o legume e a verdura eram para a salada…

– E quanto a eles, sobre o quê conversavam???

Sobre a teoria de Jeromias Jerênimo.

– E que teoria era esta???
Ele afirmava que, ao contrário do que muitos pensam, as batalhas decisivas para a história mundial nos séculos XIX e XX, foram inspiradas em batalhas travadas pelo exército brasileiro… segundo ele: “A Batalha de Gettysburg (1) era uma cópia da Batalha de Tuiuti (2)”, assim como a estratégia utilizada pelos japoneses contra os russos na Batalha de Mukden (3) foi baseada na Batalha do Jenipapo ocorrida no Piauí em 1823, enquanto que a Batalha de El Alamein (5) seria uma repetição da Batalha de Canudos… ele até pensara até em publicar um livro sobre o assunto; “De Tuiuti ao Dia D” seria o título…

E Eric Von Péricles acreditava nesta estranha teoria???

É claro que não… ele achava que era uma tremenda besteira, argumentava que para início de conversa a Batalha de Gettysburg ocorreu e 1863 enquanto que A Batalha de Tuiuti ocorreu 1866, ou seja três anos depois… logo seria impossivel uma coisa que aconteceu antes copiar ou ser influenciada por uma outra coisa que aconteceu depois… “seria como acusar Cervantes de ser influenciado por Machado de Assis”… em segundo lugar a diferença numérica entre as comparações era abissal: na Batalha de Gettysburg lutaram cerca de 150 mil soldados com cerca de 50 mil baixas enquanto que Tuiuti teve cerca de um terço destas quantidades… mais gritante ainda era diferença entre Batalha de Mukden e a Batalha do Jenipapo, enquanto a primeira teve cerca de meio milhão de combatentes da segunda participaram umas quatro mil pessoas… quanto a comparar El Alamein com Canudos, apesar do caráter agreste de ambas, eram coisas muito distintas… uma coisa era o Marechal Erwin Rommel “a raposa do deserto”… outra coisa era Antonio Conselheiro… Para zombar de seus velho amigo, Eric Von Péricles exclamou brincando e brindando com o copo de cerveja: “Pindorama “Über Alles (6)!!!”

E enquanto isto o que elas faziam na cozinha???

Antes de ir ao supermercado elas haviam misturado a farinha de milho com a farinha de mandioca com a água morna e juntado a cebolinha a salsa e o coentro, deixando tudo descansar… agora já haviam refogado a cebola, os tomates e a pimenta, e acrescentado os camarões …. após retirar tudo do fogo juntaram com a farinha umedecida. Enquanto preparavam o cuscuzeiro alternando esta mistura com palmito, ovos cozidos, camarões grandes e sardinhas, Guaranyra Nara Néia se orgulhava que seu filho apesar de Júnior, havia herdado o “Y” de seu nome (Guaranyra) e invés de Jeromias com “I”como pai, se chamava Jeromyas com “Y”… já Auroreta Mouzinho Fitzmaurice se orgulhava de ter conseguido colocar o sobrenome de sua mãe portugues (Mouzinho) em seu filho… “pensei em colocar o sobrenome irlandês do meu pai ( Fitzmaurice) mas além de grande iria ficar estrangeiro demais”…

E no final, como ficou o cuscuz???

Ficou uma delícia…

E como terminou a conversa de nossos protagonistas pseudo-historiadores???

Jeromias Jerênimo contra-argumentou, citando Borges enquanto abria outra cerveja…

E o que ele contra-argumentou???

Que o tempo cronológico era uma ilusão, que as diferenças quantitativas entre as batalhas eram meros detalhes de um tipo de pensamento mecanicista e que se “El Alamein” fosse mais importante do que “Canudos”, haveria uma grande obra como “Os Sertões” escrita em sua homenagem… e mais importante ainda do que as glórias de todas aquelas batalhas, mais significativo do que todos os argumentos, era a alegria de estar à mesa com familiares e amigos saboreando aquela salada e aquele cuscuz paulista….

Observações:

(1) Ocorreu em 1863 na Guerra Civil Norte-Americana.

(2) Ocorreu em 1866 na Guerra do Paraguai

(3) Ocorreu em 1905 na Guerra Russo-Japonesa

(4) Ocorreu no Piauí em 1823 durante a Independência Brasileira

(5) Ocorreu em 1942 na Segunda Guerra Mundial

(6) Pindorama acima de tudo.

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tuda31

Já saiu a mais nova TUDA… Leiam!!!

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telchora

O TELEFONE CHORA ENQUANTO O BOLERO SOA PELA SALA DE JANTAR

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