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{ Monthly Archives } dezembro 2023

FAT CITY – 1990 – Tinta acrílica sobre tela.

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FAT CITY – Leonard Gardner – Tradução para o espanhol: Juan Nadalini – Chai Editora

Fat City (*) de John Huston é um dos meus filmes prediletos, tanto que em 1990 eu pintei um quadro em homenagem a esta obra. Porém nunca havia encontrado o livro que dera origem a famosa película… realmente as editoras de Pindorama deixam muito a desejar quanto a lançamentos de títulos extrangeiros, mas recentemente, observando uma livraria portenha, descobri uma tradução espanhola deste livro.

Leonard Gardner, é mais um daqueles escritores de um só livro… nascido em Stockton (subúrbio de Los Angeles) em 1933, frequentou um ginásio de boxe na cidade, e aos dezenove anos foi tentar ser escritor na Cidade do México, rumando depois para São Francisco, onde escreveu Fat City, publicado em 1969. Originalmente o livro tinha cerca de 400, páginas, mas Gardner foi limando a obra até que ficasse com menos da metade de páginas da versao inicial… Quando Huston resolveu levar a estória para as telas, chamou Gardner para fazer a adaptação cinematográfica… O trabalho não deve ter sido difícil, pois os capítulos do livro são estruturados tal qual takes cinemátográficos, e como os diálogos são bem estuturados, foi só transpô-los para o filme, porém os finais são diferentes, embora não excludentes…

É um livro sobre boxe, sobre a Stockton dos anos 70, sobre o trabalho dos bóias frias e outros sub-empregados californianos, sobre redenção, sobre amor, sobre amizade, etc… poderia aqui elencar muitas virtudes, mas só o fato de ter sido por John Huston já diz tudo, uma vez que este grande cineasta só filmava literatura de qualidade: Herman Melville, James Joyce, Malcolm Lowry, Rudyard Kipling, Dashiel Hammett, Tennessee Willians, B. Traven, etc.

(*) No Brasil o filme foi batizado “Cidade das Ilusões”, passou no cimena e na TV, porém nunca foi lançado em VHS ou DVD.

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FAT CITY (Detalhe) – 1990 – Tinta acrílica sobre tela.

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Feliz Natal para todos nós! Que está data tão festiva traga em nosso corações o desejo de renovação de nossa fé , nossa esperança e nossa caridade!

POR INCRÍVEL QUE PAREÇA

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MEU OUTRO EU

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DI CAVALCANTI MODERNISTA POPULAR – Marcelo Bortoloti – Companhia das Letras

Esta biografia começa pelo velório do pintor no Museude Arte Moderna do Rio de Janeiro, quando GlauberRocha e equipe invadem o evento registrando empelícula o que depois seria o documentário DI GLAUBER, que foi premiado em Cannes e cuja exibiçãofoi proibida pela justiça a pedido da família (emboraesteja disponível na internet para quem quiser assistir), passando pelo período anterior a invasão da França naSegunda Guerra Mundial, quando Di Cavalcanti e suaentão esposa, a pintora Noêmia Mourão, que eramradialistas da Paris Mondial, fugiram as pressas para o Brasil diante da do avanço das tropas da Wehrmacht. Daípra frente a biografia segue em ordem cronológica do nascimento à morte famoso pintor, que também exerceuas funções de reporter internacional, repórter e cartunistaesportivo, radialista, pintor de painéis publicitários e cronista de jornal. 

O livro é muito interessante, pois mostra tanto osbastidores da Semana de Arte Moderna e das primeirasBienais, com seus respectivos mecenas Paulo Prado e Cicillo Matarazzo, quanto os pormenores do funcionamento do Partido Comunista nas décadas de 30 e 40, do qual o artista era filiado.

Esta biografia quebra o mito de pintor de mulatas, queficou associado ao nome dele, na verdade as mulatas emsuas representações estão sempre com semblantes tristese em uma postura lânguida, sem nenhum sensualismo… Di Cavalcanti era o pintor mais culto de sua geração,disso pouca gente sabe… Porém mesmo com toda a suacultura, Di Cavalcanti tinha uma face retrograda, poisnão aceitava a arte abstrata, e no final da vidatransformou-se em uma caricatura de si mesmo, com pinturas de qualidade discutível… Nos minutosregulamentares de sua vida, Di Cavalcanti como Tostói, renunciou a vida mundana para dedicar-se a questõesespirituais… quem sabe não conseguiu pular, ou mitigar, o período no purgatório…

AFFINITY COCKTAIL

Duas doses de whisky escocês

Meia dose de vermouth tinto

Meia dose de vermouth seco

Coloque tudo em uma coqueteleira com gelo, mexa bem e sirva em uma taça previamente gelada. Coloque duas gotas de angustura e decore com uma cereja.

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