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{ Monthly Archives } outubro 2008

Fui na estréia do documentário Loki de Paulo Henrique Fontenelle sobre Arnaldo Baptista… É interessante como Arnaldo e os Mutantes são reverenciados lá fora …
Quando li que no festival do Rio o filme tinha sido aplaudido de pé, achei que era um ato da típica emotividade carioca … Porém quando o documentário estreou em São Paulo, eu fui um dos primeiros a me levantar e aplaudir no final da sessão !!!

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DANÇA ANDALUZ EM MEIO A CASTANHOLAS SACOLEJANTES

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DANÇA MOURISCA EM MEIO AO COTIDIANO MASSACRANTE

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O LABIRINTO DAS PALAVRAS = UM ENORME AMONTOADO DE POLIEDROS DE MIL FACES

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CONSIDERAÇÕES SOBRE OS TEMPOS ATUAIS

No início da década de noventa, com o fim do comunismo, as pessoas desiludidas com a salvação do homem pela política optaram pelas veredas da misticismo … Lembro-me que a primeira vez que eu ouvi falar em Paulo Coelho foi as vésperas da Copa da Itália, em 1990 …
Hoje, com o fim do liberalismo, com a derrocada do capitalismo financeiro, teremos alguma mudança de comportamento … qual será ??? não sei …
Será que com a derrocada do neoliberalismo teremos o final de algumas monstruosidades que criou ???
Será que teremos o fim da “RÊ-Engenharia”, termo horroso, por sinal, como se fosse concebível uma rearquitetura,uma remedicina ou mesmo uma reveterinária …
Será o fim do telemarketing ??? O fim do “estaremos agendando” ???
Será que com a crise no crédito estaremos livres destes cartões de crédito que nos são enviados pelo correio sem que tenhamos pedido ???
Será que o fato do governo do Reino Unido ter estatizado os bancos, uma afirmação da superioridade do funcionário público sobre o profissional liberal ???
Quem sabe das coisas, hoje em dia ???

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La gloria di colui che tutto move
per l’universo penetra, e risplende
in una parte più e meno altrove

Per correr miglior acque alza le vele
omai la navicella del mio ingegno

Nel mezzo del cammin di nostra vita
mi ritrovai per una selva oscura

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Faleceu hoje o jogador Chicão, que com Gilberto, Paranhos Arlindo e Forlan, formaram a mais temível defesa são-paulina …Participou também com glória, da famosa batalha de Rosário, quando o escrete canarinho tornou-se o Campeão Moral, título por sinal, mais raro que uma mera Copa do Mundo …

PS.: Lembro-me que assisti várias de suas partidas ( algumas ao lado de Muricy Ramalho, Sérginho e Nelsinho Batista, hoje técnicos )… naquela época ia mais ao futebol …

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A FELICIDADE ESTÁ NO OLHAR LUMINISCENTE

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DEUS TÁ VENDO !!!

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Citação do dia:

“O Cônsul afinal baixou os olhos. Quantas garrafas desde então? Em quantos copos, quantas garrafas desde então sozinho ele se escondera? De repente ele as viu garrafas de aguardiente, de anís, de jerez, de Highlan Queen, e viu os copos, uma babel de copos – uma torre perfeita, como a fumaça do trem daquele dia, construída até o céu, que desmoronava, os copos tombavam se espatifavam rolavam morro abaixo pelos jardins do Generalife e as garrafas quebrando-se, garrafas de porto, tinto, blanco, garrafas de Pernod, Oxygènée, absinto, as garrafas esborrachando-se, jogadas fora, caíam com um baque surdo no chão dos parque, embaixo dos bancos, camas, cadeiras de cinema, escondiam-sem em gavetas de consulados, garrafas de Calvados aos cacos, ou estilhaçando-se numa explosão feérica, arremessados em monturos de lixo, lançadas ao mar, no Mediterrâneo, no Cáspio, no Caribe, garrafas flutuando no oceano, escoceses mortos nas serranias atlânticas – e ele agora via, cheirava todas elas, desde o começo, garrafas, garrafas, garrafas, e copos, copos, copos, de bitter, Dubonnet, Falstaff, Rye, Johnny Walker, Vieux Whiskey blanc Canadien, os aperitivos, os digestivos, os demis, os dobles, os noch ein Herr Ober, os et glas Arak, os tusen tak, as garrafas, as garrafas, as lindas garrafas de tequila e as cabaças, as cabaças, as cabaças, as milhões de cabaças de delicioso mescal… O Cônsul, sentado, não se mexia. Sua consciência soava amortecida pelo barulho da água. (…) De fato, como poderia ele esperar encontrar-se, começar de novo quando em algum lugar, numa destas garrafas, talvez perdidas ou quebradas, , num desses copos jazia para sempre a chave solitária da sua identidade?”

( Malcolm Lowry – tradução: Leonardo Fróes )

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