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março 2007
A BÚSSOLA MENTAL GUIANDO OS NAVEGANTES DA ERA ATUAL
Tagged digigrafiasTrocadilho do dia:
To the vast go to the game!
( James Joyce )
Em tradução literal seria : “O vasto vai ao jogo!” ou “O imenso vai à brincadeira!” , ou seja uma epifania ( manifestação da Divindade em cenas cotidiana ) … Stephen Dedalus , um personagem de Ulisses ( livro do mesmo autor ) definiu Deus como um grito de crianças jogando futebol …
Tentei escrever sobre o sentido ( ou um dos sentidos da frase ) , mas a que se refere o trocadilho ???
A resposta está nos “comentários” .
Fui assistir “Faces” dirigido por John Cassavetes , filmaço : no campo visual , a maior parte da película é constituída por closes … com relação aos diálogos temos pérolas de filosofia entrecortadas por piadas infames , gargalhadas e conversas de bêbado … ao chegar em casa , li este trecho de um livro sobre o ilustre cineasta , que narra a semelhança entre o movimento de câmera ( gestual ) deste filme com a pintura de Jackson Pollock … vejam este trecho e depois assistam o filme que está em cartaz no CINESESC
“Mudanças bruscas de eixos, panorâmicas ultra-rápidas, séries espasmódicas de planos maiores não interligados, inserções arremessadas em movimentos corporais imprevisíveis, cada instante de Faces é impregnado de uma palpitação que deixa o espectador atordoado. O tempo, o ritmo, não mais corresponde à média de capacidade visual do espectador. Corresponde, como no action-painting, à constituição de um espaço do tocar mais do que do ver ou, mais exatamente, um espaço onde a visão é subordinada ao tato.”
( Thierry Jousse )
Tagged cinemaO TRIUNFO DA ARTE
Tagged digigrafiasCitação do dia :
DONA ENGRÁCIA E O JAPONÊS
O Lixo não estava corretamente posicionado na calçada, o que causou inúmeros transtornos naquela tarde gris, para desagrado de todos os que por ali passavam. O Visconde a tudo assistia impávido, colosso e silenciosamente, como, de resto, era do seu feitio, esquecido que estava de rios, montanhas, cafezais e fazendas, O trem se perdia no horizonte entre nuvens de fumaça e poeira. Todos entendiam. Estava aberta, desde maio, a temporada de caça à raposa, aquele canídeo tão requisitado nas mais aristocráticas rodas sociais da época. Foguetes espocavam ao longe entre o casario perdido na serrania. Os jornais noticiaram todos os fatos e foi um escândalo como de há muito não se tinha notícia. Ao final, o que se soube foi que o japonês tinha viajado para Arapongas pra comprar um caminhão de cebolas de Guarapuava como acabou, de fato, comprando. Ocorre, porém, que, para desgosto do vendedor, um tal de Dondinho, picareta de marca maior, o japonês pagou com um cheque sem fundos. Foi a partir daí que tudo se complicou. O sogro da moça não gostou e foi falar com o doutor Deocleciano, que na época respondia pelo II/fOplI-2, sub-região 4, o qual ficou de adotar as medidas cabíveis. O medcânico (um médico que entende de mecânica) atestou que o caso era de diferencial empenado o que exigia uma internação em oficina especializada em desempenamento de diferenciais. É claro que o acontecido resultou em sérios atritos entre o Gualberto e o Juvenal, irmãos que de fraternos pouco tinham. A arma do crime nunca foi encontrada embora a autoridade de plantão tenha aberto rigoroso inquérito para apurar tudo, até as últimas conseqüências e duela a quiém duela. Ledo e Ivo engano, Limitaram-se a apagar a luz difusa do abajur lilás e tudo acabou em lasanha de brócolis, como sempre acontece em casos que tais. Entrementes, na primeira semana do mês de maio, o mês das rosas, das noivas, dos namorados, da independência e da santa quaresma com suas auspiciosas reflexões evangélicas a nave espacial partiu rumo ao desconhecido. Levava no seu bojo as esperanças de toda a humanidade ao sul do paralelo 38, do lado esquerdo de quem entra, segunda porta à direita, ao lado do guichê do protocolo. Dona Nédia adiantou que não queria nem saber, mas tudo com muita educação e usando palavras meigamente insinuantes. Em seguida, e como era de se prever, o inevitável aconteceu e o processo acabou sendo enviado para a Corregedoria, ali na Conde de Sarzedas 45l, terceiro andar, sala 8, falar com o senhor Taborda, um cavalheiro nem gordo nem magro, aí pelos 50 anos, portando guarda-chuvas (chovia muito, daí o guarda- chuva estar no plural), de óculos com aro de tartaruga e padecente de azia crônica. Mas boa pessoa. A nave deixou a galáxia, atravessando antes os anéis de Saturno os brincos de Plutão, os colares de Vênus e os braceletes de Marte. Todos muito elegantes e gentis, embora extremamente formais. O Taborda era muito gostado na repartição. Todos diziam que era demais de simples e conversava com todo mundo. Agora, nada de intimidades, tapinhas nas costas, cotoveladas amistosas, cutucões na barriga essas coisas. Isso não !!!!, bradava Taborda entre um e outro gole da branquinha da fazenda do coronel Chicão. Azedo, muito azedo, estava o suco. Também, bradou a Neuminha, o imbecil do Maykhon comprou laranjas verdes !!! A partir daí ninguém mais se entendeu esquecendo completamente o japonês que estava lá fora com o seu caminhão e suas cebolas encharcadas pelas águas de março que cumpriam sua rotina de fechar o verão. Noves fora, nada. É o que você pensa cabra safado. Em minha casa você não entra mais não, e muito menos com esse terno de brim amarelo e esse pandeiro desafinado em ré sustenido menor. Não me ofenda. Dona Engrácia, silenciosa e paciente, continuava repicando os sinos da Catedral de Notre Dame de Paris. Nascida em Muzambinho, nas Minas Gerais, mudou-se para Três Corações e lá viveu até ser transferida, a pedidos, pelo senhor secretário. Uma lástima. A partir daí dona Engrácia nunca chegou a entender bem tudo o que se passava e, pelo-sim-pelo-não, nas horas vagas freqüentava os botecos da rive gauche enquanto rezava o terço e metodicamente sorvia seu absinto de todos os dias. Santa senhora, a dona Engrácia. Sua canonização é tida como certa e nos corredores e ante-salas da Santa Sé não se fala noutra coisa. O decreto papal deve sair no Diário Oficial do Vaticano por estes dias. Louve-se, no entanto, o alto espírito público de sua excelência o senhor Secretário Adjunto Carimbador Interino Adido que, num rasgo de generosidade e descortino de como deve agir a autoridade nos momentos de crise, mandou distribuir um litro da melhor colônia Royal Briar (Um produto Elizabeth Arden – London – Paris and New York) para cada um dos habitantes de Manhuaçu, incluindo as duas zonas, a urbana e a rural. Na verdade, a rural estava inteirona, faltando apenas trocar os pneus e retificar o motor. Mas mesmo assim todos aplaudiram e, imediatamente, passaram a correr listas para levantar fundos e frentes destinados a erguer uma estátua eqüestre em homenagem a sua altíssima excelência. Sem o cavalo, pra ficar mais em conta. E não era pra menos, tal a penúria da pobre e desditosa empresa. Pobrema deles, disse o Barcelos. E assim foi feito, para espanto e alegria de todos os povos e gentes. Falta de juízo. Respeito é bom e eu gosto. É o que você acha e há gosto pra tudo. Óóóóólhaaa. Olha u quê, ô cara, ta me estranhando, é ? Rapadura é doce mas não é mole É a mãe. Deixa disso, guarda essa arma Zé. Num bata nele que eu conheço ele. Esse cabra dizx que é valente purque bate sempre na sua muié. Sua, dele, muié, bem entendido. Não, não, num é isso que eu tava querendo dizê, óxent. A muié qui ele bate é a muié lá dele, taentendendo ? Bom. Também sou assim, esquentado. Ua veis, no forró de Sinhaninha em Caruaru, eu mais cumpadi Mane Bento matemo dois sordado quatro cabo e um sargento. Êita forró ajeitado. E assim, ao som desta característica musical saem do ar as ondas poderosas e sonorosas da sua Rádio Clube de Cambará, porometendo voltar ao ar amanhã no horário matinal com sua porogaramação sertaneja. Encerramos assim mais um dia de tarabalho e dedicação a vocês amigos ouvintes, que são a razão da nossa existência como entretenedores de toda esta vasta e generosa população norte-paranaense. Voltaremos amanhã com a mesma alegria e a mesma disposição se Deus assim o peremitir. E Ele há de querer, porque é amigo e, acima de tudo, é Pai. Boa Noite, Cambará, Boa Noite, Paranazão velho de guerra, Boa Noite, Barasil. Bom Dia Japão. É, porque quando é meia noite aqui é meio dia lá. Tchauzão.
( José Moralez )
Tagged família, literaturaO ORGANIZADO SHAUN VERSUS O ANÁRQUICO SHEM SOB A SOMBRA MÍTICA DE HUMPHREY CHIMPDEM EARWICKER
Tagged digigrafiasSaiu o terceiro disco do Aguilar e Banda Perrforrmática : ANTI HERÓI com a participação o trombonista Bocato e do guitarrista Péricles Cavalcanti . Ouçam !!!
“Perca o bonde
Vá a pé
Olhe a paisagem
Se perca no trajeto
E não chegue a lugar nenhum”
( Aguilar , César, Daniela, Gabi, Giba, Marcelo, Marco )
Tagged músicaCitação do dia :
DOR ELEGANTE
Um homem com uma dor
É muito mais elegante
Caminha assim de lado
Como se chegando atrasado
Andasse mais adiante
Carrega o peso da dor
Como se portasse medalhas
Uma coroa, um milhão de dólares
Ou coisa que os valha
Ópios, édens, analgésicos
Não me toquem nessa dor
Ela é tudo que me sobra
Sofrer vai ser a minha última obra
Ela é tudo que me sobra
Viver vai ser a nossa última obra
( Itamar Assumpção – Paulo Leminski )
Tagged músicaHoje o ilustre jornalista José Moralez faz aniversário… em comemoração eu e sua filha, Maria Olívia, tiramos do freezer uma autêntica feijoada preparada por ele ( que estava hibernando ) … Fiz questão de fazer o arroz e a couve ( sob a atenta observação de minha fiel escudeira ) … para acompanhar laranja , farinha e pimenta biquinho ( presente do Rodrigo ) .
dizem que na autêntica feijoada é necessária a presença de uma ambulância para levar a gente para casa , mas como já estavamos em casa , não foi preciso … resultado : “genius plus” … e para acompanhar só poderia ser com a Cerveja Conti ( fabricada na mesma região em que a feijoada foi feita ) e também com a Cachaça artesanal Matodentro , produzida na cidade histórica de São Luiz do Paraitinga ( presente da minha irmã Maria Helena ) .
( Fotos : Maria Olívia Moralez )
Tagged culinária