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novembro 2009
SOBRE FUTEBOL
Durante as inúmeras discussões em mesas de bar sobre futebol, sempre aparece a pergunta: Por que a FIFA não põe a arbitragem eletrônica??? Ora… vocês acham que interessa??? E como ela vai manipular os resultados??? Que vergonha o gol que a Gália fez na Ilhinha… um jogador estava impedido enquanto outro ajeitou acintosamente com a mão… Se James Joyce soubesse que isto aconteceria, ao invés de se exilar em Paris, ele teria ido morar em Lisboa, e ficaria tomando vinhos alvarinhos (justo ele que não gostava de vinhos tintos)…
Enquanto isto em Pindorama, realiza-se uma armação terrível para dar o campeonato para o memengo… que nojo… acho que deveríamos parar de se interessar por futebol e ouvir mais Richard Wagner e ver menos o Wagner Love…
Já saiu a nova TUDA…
Confesso que estava extremamente preguiçoso em meus últimos comentários sobre os lançamentos anteriores… tudo na base do copy&paste… uma vergonha… agora que li “Envie Meu Dicionário” – Editora 34, sobre as cartas que Paulo Leminnski escreveu para Régis Bonvicino, me dou conta da séria de revistas literárias foram publicadas nas décadas de 60 e 70: Invenção, Navilouca, PoesiaemGreve, Qorpo Estranho, Muda, Pólo, Inventiva, Código,etc… é interessante a produção deste movimento, o grande problema é que para as gerações posteriores estas publicações são inacessiveis… alguma alma santa poderia digitalizar estas publicações… Uma das vantagens das revistas eletrônicas é esta… a memória!!!
Leiam a nova TUDA, e reparem na poesia de Arnaldo Xavier, no relato de Roniewalter Jatobá sobre “Os Sertões” (é curioso o fato deste livro ter sido escrito em São José do Rio Pardo…
Há um mini-conto já publicado aqui em 09/08/2007, que fala sobre a mesa composta pelos artistas Fábio Casarini, Flávio Pinto Teixeira de Carvalho, Javé Nardini e Milton Carlos Silvério. O mais curioso é que pensei em botar como epígrafe uma brincadeira que fiz transcrevendo um poema de Leminski… originalmente o poema fala sobre poetas, mas coloquei nomes de pintores para ver no que ia dar:
uma dia
a gente ia ser michelângelo
a obra nada menos que uma sistina
depois
a barra pesando
dava aí pra ser um
um pancetti um nogueira lima qualquer
um aguillar um oiticica um krajcberg
por fim
acabamos o pequeno pintor de província
que sempre fomos
por trás de tantas máscaras
que o tempo tratou como as flores
leiam o poema em sua forma original:
uma dia
a gente ia ser homero
a obra nada menos que uma ilíada
depois
a barra pesando
dava aí pra ser um rimbaud
um ungaretti um fernando pessoa qualquer
um lorca um éluard um gingsberg
por fim
acabamos o pequeno poeta de província
que sempre fomos
por trás de tantas máscaras
que o tempo tratou como as flores
( Paulo Leminski )
Tagged tudaA citação de hoje é uma homenagem que o poeta Alfred de Vigny (1997-1863) fez a um garoto de 14 anos, Henri Mondeux (1826-1862), que ficou famoso na época, pois mesmo analfabeto e cuidando de ovelhas, era capaz de efetuar cálculos complicadíssimos…
LA POÉSIE DES NOMBRES
Les nombres, jeune enfant, dans le ciel t’apparaissent
Comme un mobile chÅ“ur d’esprits harmonieux,
Qui s’unissent dans l’air, se confondent, se pressent
En constellations faites pour tes grands yeux
Nos chiffres sont pour toi de lents degrés informes,
Qui gênent les pieds forts de tes nombres énormes,
Ralentissent leur pas, embarrassent leurs jeux.
Quand ta main les écrit, quand pour nous tu les nommes,
C’est pour te conformer au langage des hommes,
Mais on te voit souffrir de peindre lentement
Ces esprits lumineux en simulacres sombres,
Et par de lourds anneaux d’enchaîner ces beaux nombres
Qu’un seul de tes regards contemple en un moment.
Va, c’est la poésie, encor, qui dans ton âme
Peint l’algèbre infaillible en symboles de flamme,
Et t’emplit tout entier du divin élément:
Car le poète voit sas règle
Le mot secret de tous les sphynx;
Pour le ciel, il a l’Å“il de l’aigle,
Et pour la terre l’Å“il du lynx.
( Alfred de Vigny )
A POESIA DOS NÚMEROS
Os números, criança, no céu te aparecem,
Móvel coro de espíritos harmoniosos
Que se unem no ar, se confundem, se parecem,
Constelações perfeitas pra teus grandes olhos.
Para ti, as cifras são lentos degraus informes,
Embaraçam os pés de teus números enormes,
Vão retardar teus passos, estragar seus gozos;
Se tua mão os escreve ou desenha seus nomes,
É pra te conformar à linguagem dos homens;
Mas te vejo penar ao pintá-los bem lento,
Espíritos de luz em imagens de sombra,
E ao encadear estes números de arromba
Que um só dos teus olhares vê num só momento.
Vai, é poesia ainda que, em tua alma,
Exata pinta a álgebra em frases de chama
E a preenche toda com o divino elemento:
Pois o poeta vê sem regra
O verbo oculto das esfinges;
Para o céu tem olho de águia
E para a terra olho de linces.
( Tradução Paulo Leminski )
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