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{ Tag Archives } música

Vinte dias atrás perdemos Jards Macalé… lembro de um show em 1982, no anfiteatro da faculdade de Filosofia da USP em um evento nos 10 anos da morte de Torquato Neto, lembro de uma noite no final dos anos 80 no bar Longchamp quando ele se sentou ao meu lado no balcão e conversamos sobre samba, lembro de uma festa em meados dos anos 90, na casa do fotógrafo Mário Luiz Thompson, quando de repente Macalé, Lanny Gordin, Bocato e Chico César apareceram de repente para um show relâmpago… lembro de inúmeros shows que assisti dele e outros que ele fez partipações especiais… ficam estas lembranças… fica a sua vasta obra a flutuar no eterno movimento dos barcos…

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HOMENAGEM A QUINCY JONES

No início do mês perdemos este monstro da música: trompetista, compositor de canções a trilhas de cinema, arranjador, líder de banda e produtor…

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Hoje perdemos o mais talentoso guitarrista da música brasileira… Lanny Gordin… fica na lembrança ele acompanhando Luiz Melodia e Jards Macalé na música “Decisão” em em show no SESC Vila Mariana… vai cara… vai tocar com o Hendrix, que nasceu como você em um 28 de Novembro…

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GAL COSTA

A única coisa que eu vou dizer é o seguinte: se me fosse dada a possibilidade de voltar no tempo para assistir um show… um somente um… de qualquer artista… eu não iria titubear: Gal Costa em FA-TAL no teatro Tereza Rachel, em Copacabana, no ano de 1971…

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ROBERTO CARLOS OUTRA VEZ – VOLUME 1 – 1941-1970 – Paulo Cesar de Araújo – Editora Record

Entre minhas leituras, procuro alternar livros de boa literatura, livros históricos e biografias (ou auto-biografias)… Logo que fiquei sabendo deste livro não quis comprá-lo… estava revoltado com a palhaçada que o Roberto Carlos fez com o autor, no livro “Roberto Carlos em Detalhes”, e além do mais o biografado, apesar do talento, não é uma pessoa divertida, ao contrário de outras biografias (ou auto-biografias) que eu já li, como as de Aracy de Almeida, Ary Barroso, Antônio Maria, Keith Richards, John Huston, Zé do Caixão… nem tem a profundidade de um Winston Churchil, Orson Welles, Glauber Rocha, Torquato Neto, Hélio Oiticica…

 Porém depois de assitir a entrevista do autor no programa “Provocações” da TV Cultura, e já tendo lido outra obra deste autor (*) mudei de idéia, pois apesar do acima exposto, continuo a admirar Roberto Carlos, não toda a sua obra, mas pelo menos até meados dos anos 70, antes dele passar para a fase Cama, Mesa e Banho…

Lendo este livro, passei a entender melhor o fenômeno Roberto Carlos e o porquê ele sobreviveu a Jovem Guarda: ele começou imitando Elvis Presley no conjunto Sputniks (com Tim Maia e Erasmo Carlos), depois passou a imitar João Gilberto (**), tentou entrar na patota dos bossa-novistas mas foi excluído, virou crooner da Boate Plaza, em Copabana cantando boleros e sambas-canção, depois conseguiu uma chance na CBS lançando LP com vários ritmos, até que emplacou no twist e foi convidado a participar do Programa Jovem Guarda na TV Record…  porém ao perceber o declínio do movimento, começou a incorporar elementos da Motown criando suas melhores obras… outra qualidade dele é que ele ouvia e gravava canções de muitos compositores obscuros ou em início de carreira: Tim Maia (Não vou ficar), Antônio Marcos (E não vou deixar você tão só), Luiz Ayrão (Ciúme de você), Getúlio Cortes (Quase fui lhe procurar), José Ari/Pedro Camargo (É tempo de Amar), Edson Ribeiro/Hélio Justo (Ninguém vai tirar você de mim), etc.

Para quem gosta de música popular este livro é um prato cheio… eu mesmo, um apreciador da Jovem Guarda e que achava que tinha um conhecimento razoável da música de Roberto Carlos, tive ao menos três surpresas: 

1)   Sempre achei que “Fiquei Tão Triste” tivesse sido gravada pelo Paulo Sérgio e não pelo Roberto,

2)   A bateria totalmente “quebrada” tocada por Toni Pinheiro em “As Curvas da Estrada de Santos”,

3)   O piano tocado por Dom Salvador em “Jesus Cristo”.

Espero agora o volume 2, para entender como foi o processo que levou Roberto Carlos à fase “Cama, Mesa e Banho”… Mas extrapolando, muito além da obra do Roberto Carlos e abrangendo o periodo de 1930 até hoje, gostaria que algum ensaísta escrevesse um livro explicando o porquê que um país no qual nasceram compositores tão bons, apresente agora uma música tão medíocre (não me refiro a uma pequena parcela dos novos compositores que mantém o nível) mas aos que fazem sucesso… Muitas vezes, ouvindo canções antigas na rádio, quando estou dirigindo, eu me pergunto: Como fomos parar neste lixo atual?… Mas de um povinho que elegeu Bolsonaro, não podemos esperar coisa melhor… infelizmente…

(*) Eu Não Sou Cachorro Não – Paulo Cesar de Araújo – Editora Record

(**) Procurem ouvir “Fora do Tom” (Carlos Imperial) e “João e Maria” (Carlos Imperial) na minha opinião um dos fatores da rejeição do grupo da Bossa Nova à pessoa de Roberto Carlos, ao meu ver, foi o final desta música: “Coitadinho do João/Era uma vez João/Era uma vez João/Era uma vez João/Joãzinho” … parece que ele estava tirando sarro do João Gilberto (uma vez que estava imitando-o descaradamente)… Imagine se o Paulo Sérgio fizesse uma música que terminasse com “Era uma vez Roberto/Robertinho”… Se um dia eu encontrar o Paulo César de Araújo, gostaria de expor esta minha opinião,,,

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MEU NOME É ÉBANO – A VIDA E A OBRA DE LUIZ MELODIA – Toninho Vaz – Editora Tordesilhas

Adoro biografias, e esta eu não podia perder: sempre me surpreendi com a sintaxe nada ortodoxa de cada letra deste ilustre vascaíno, sempre o considerei o maior compositor de boleros de Pindorama (“Estacio Holly Estácio”, “Juventude Transviada”, “Amor”, “Decisão”, “Começar pelo Recomeço”, etc.), sempre admirei sua elegância de sambista/bluesman, sempre o respeitei como intérprete de outros autores (Pixinguinha, Noel Rosa, Sérgio Sampaio, Getúlio Cortes, etc.)…

Então minha dica para este pós-carnaval pandêmico é esta: leia este livro e ouça toda a discografia do Luiz Melodia… se você não pôde pular carnaval (sorte sua, pois quem pula é cabrito), então se intere das coisas sem haver engano…

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HOMENAGEM A WALTER FRANCO

Nestes dias estou ouvindo novamente vários de seus discos e assistindo algumas de suas entrevistas… além de seu talento, o que impressiona é seu discurso articulado e bem-educado, coisa cada vez mais rara nos tempos atuais

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TRIBUTO A JOÃO GILBERTO

Ele quase chegou a perfeição… faltou gravar “Gatinha Manhosa” e “Canção do Marinheiro” (Cisne Branco) em sua levada …. Aqui fica a minha homenagem

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HOMENAGEM À ARETHA FRANKLIN

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rei-da-boca

Hoje faz um século do nascimento do maior cantor brasileiro: Orlando Silva… em 1991 eu pintei este quadro em homenagem a ele… hoje procurei a segunda edição de sua biografia em 3 livrarias e não encontrei em nenhuma…êta país de emboabas imbecilizados que não dão valor aos seus verdadeiros gênios!!

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