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música

ROBERTO CARLOS OUTRA VEZ – VOLUME 1 – 1941-1970 – Paulo Cesar de Araújo – Editora Record
Entre minhas leituras, procuro alternar livros de boa literatura, livros históricos e biografias (ou auto-biografias)… Logo que fiquei sabendo deste livro não quis comprá-lo… estava revoltado com a palhaçada que o Roberto Carlos fez com o autor, no livro “Roberto Carlos em Detalhes”, e além do mais o biografado, apesar do talento, não é uma pessoa divertida, ao contrário de outras biografias (ou auto-biografias) que eu já li, como as de Aracy de Almeida, Ary Barroso, Antônio Maria, Keith Richards, John Huston, Zé do Caixão… nem tem a profundidade de um Winston Churchil, Orson Welles, Glauber Rocha, Torquato Neto, Hélio Oiticica…
Porém depois de assitir a entrevista do autor no programa “Provocações” da TV Cultura, e já tendo lido outra obra deste autor (*) mudei de idéia, pois apesar do acima exposto, continuo a admirar Roberto Carlos, não toda a sua obra, mas pelo menos até meados dos anos 70, antes dele passar para a fase Cama, Mesa e Banho…
Lendo este livro, passei a entender melhor o fenômeno Roberto Carlos e o porquê ele sobreviveu a Jovem Guarda: ele começou imitando Elvis Presley no conjunto Sputniks (com Tim Maia e Erasmo Carlos), depois passou a imitar João Gilberto (**), tentou entrar na patota dos bossa-novistas mas foi excluído, virou crooner da Boate Plaza, em Copabana cantando boleros e sambas-canção, depois conseguiu uma chance na CBS lançando LP com vários ritmos, até que emplacou no twist e foi convidado a participar do Programa Jovem Guarda na TV Record… porém ao perceber o declínio do movimento, começou a incorporar elementos da Motown criando suas melhores obras… outra qualidade dele é que ele ouvia e gravava canções de muitos compositores obscuros ou em início de carreira: Tim Maia (Não vou ficar), Antônio Marcos (E não vou deixar você tão só), Luiz Ayrão (Ciúme de você), Getúlio Cortes (Quase fui lhe procurar), José Ari/Pedro Camargo (É tempo de Amar), Edson Ribeiro/Hélio Justo (Ninguém vai tirar você de mim), etc.
Para quem gosta de música popular este livro é um prato cheio… eu mesmo, um apreciador da Jovem Guarda e que achava que tinha um conhecimento razoável da música de Roberto Carlos, tive ao menos três surpresas:
1) Sempre achei que “Fiquei Tão Triste” tivesse sido gravada pelo Paulo Sérgio e não pelo Roberto,
2) A bateria totalmente “quebrada” tocada por Toni Pinheiro em “As Curvas da Estrada de Santos”,
3) O piano tocado por Dom Salvador em “Jesus Cristo”.
Espero agora o volume 2, para entender como foi o processo que levou Roberto Carlos à fase “Cama, Mesa e Banho”… Mas extrapolando, muito além da obra do Roberto Carlos e abrangendo o periodo de 1930 até hoje, gostaria que algum ensaísta escrevesse um livro explicando o porquê que um país no qual nasceram compositores tão bons, apresente agora uma música tão medíocre (não me refiro a uma pequena parcela dos novos compositores que mantém o nível) mas aos que fazem sucesso… Muitas vezes, ouvindo canções antigas na rádio, quando estou dirigindo, eu me pergunto: Como fomos parar neste lixo atual?… Mas de um povinho que elegeu Bolsonaro, não podemos esperar coisa melhor… infelizmente…
(*) Eu Não Sou Cachorro Não – Paulo Cesar de Araújo – Editora Record
(**) Procurem ouvir “Fora do Tom” (Carlos Imperial) e “João e Maria” (Carlos Imperial) na minha opinião um dos fatores da rejeição do grupo da Bossa Nova à pessoa de Roberto Carlos, ao meu ver, foi o final desta música: “Coitadinho do João/Era uma vez João/Era uma vez João/Era uma vez João/Joãzinho” … parece que ele estava tirando sarro do João Gilberto (uma vez que estava imitando-o descaradamente)… Imagine se o Paulo Sérgio fizesse uma música que terminasse com “Era uma vez Roberto/Robertinho”… Se um dia eu encontrar o Paulo César de Araújo, gostaria de expor esta minha opinião,,,
Also tagged literatura
MEU NOME É ÉBANO – A VIDA E A OBRA DE LUIZ MELODIA – Toninho Vaz – Editora Tordesilhas
Adoro biografias, e esta eu não podia perder: sempre me surpreendi com a sintaxe nada ortodoxa de cada letra deste ilustre vascaíno, sempre o considerei o maior compositor de boleros de Pindorama (“Estacio Holly Estácio”, “Juventude Transviada”, “Amor”, “Decisão”, “Começar pelo Recomeço”, etc.), sempre admirei sua elegância de sambista/bluesman, sempre o respeitei como intérprete de outros autores (Pixinguinha, Noel Rosa, Sérgio Sampaio, Getúlio Cortes, etc.)…
Então minha dica para este pós-carnaval pandêmico é esta: leia este livro e ouça toda a discografia do Luiz Melodia… se você não pôde pular carnaval (sorte sua, pois quem pula é cabrito), então se intere das coisas sem haver engano…
Also tagged literatura
HOMENAGEM A WALTER FRANCO
Nestes dias estou ouvindo novamente vários de seus discos e assistindo algumas de suas entrevistas… além de seu talento, o que impressiona é seu discurso articulado e bem-educado, coisa cada vez mais rara nos tempos atuais
Also tagged desenhos em computador
TRIBUTO A JOÃO GILBERTO
Ele quase chegou a perfeição… faltou gravar “Gatinha Manhosa” e “Canção do Marinheiro” (Cisne Branco) em sua levada …. Aqui fica a minha homenagem
Also tagged desenhos em computadorHoje faz um século do nascimento do maior cantor brasileiro: Orlando Silva… em 1991 eu pintei este quadro em homenagem a ele… hoje procurei a segunda edição de sua biografia em 3 livrarias e não encontrei em nenhuma…êta país de emboabas imbecilizados que não dão valor aos seus verdadeiros gênios!!
Also taggedUma coisa que meu cunhado Rafael Moralez detesta são pessoas que vão a shows e proferem “uh-úhs” após a apresentação de uma canção. Segundo ele, após uma música o público de ve aplaudir, ou até mesmo vaiar, mas jamais gritar “uh-úh” pois não há sentido algum nesta manifestação sentencia o filósofo… Pois bem, ele ficaria terrivelmente incomodado se estivesse ontem no SESC Vila Mariana… pois ouviram-se centenas deste tipo de manifestação no show que Arnaldo Batista realizou… Somente Arnaldo e um piano…. já no início fui suprendido: o ex-mutante voltou a tocar piano de verdade, sua técnica esta uns 80% da época em que gravou “Loki”, o que já é uma maravilha!!!! No show, além das músicas de sua autoria Arnaldo tocou “A Hora e a Vez do Cabelo Nascer” (Mutantes), “Rocket Man” (Elton John/ Bernie Taupin) “Honky Tonky Woman” (The Rolling Stones), “A Media Luz” (Edgardo Donato/ Carlos Cesar Lenzi), Perfidia (Alberto Dominguez), “Casinha Pequenina” (Silvio Caldas), e muitas outras, Genial!!! Aplaudi bastante cada canção, mas em respeito a este princípio filosófico também por mim adotado, não proferi nenhum “uh-úh”…
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