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{ Tag Archives } literatura

MÁQUINAS COMO EU – Ian Mc Ewan – tradução Jorio Dauster – Companhia das Letras.

Este livro é passado em um fictício ano de 1982, quando a Inglaterra perde a guerra das Malvinas, os Beatles se reúnem e lançam um novo disco “Love and Lemmons” e o matemático Alan Turing (aquele do filme “Código de Imitação”) não se suicida e se torna um gênio da computação e sua empresa lança no mercado os primeiros robôs… o protagonista do livro resolve comprar um destes primeiros robôs e programa metade de sua personalidade… a outra metade ele deixa a cargo de sua namorada…
Um livro essencial em nosso presente em que as máquinas cada vez mais interagem em nosso cotidiano.

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Finalmente terminei de ler “O Arco-íris da Gravidade” de Thomas Pynchon – Companhia das Letras – tradução de Paulo Henriques Britto.., Valeu a pena desbravar estas 731 páginas com cerca de 400 personagens… provavelmente ele é o maior escritor vivo… é um livro daqueles que temos que reler de tempos em tempos.
Vejam uma brilhante descrição desta magnífica obra aqui

https://sabotagem.net/o-arco-%C3%ADris-da-gravidade-797014b…

Observação: Quando Felipe Siqueira postou seu artigo acima o livro estava fora de catálogo , mas em 2017 foi lançada uma segunda edição.

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SILVIA NASTARI – O PROJETO GRÁFICO DA COLEÇÃO BIBLIOTECA DA LITERATURA BRASILEIRA, PUBLICADA PELA LIVRARIA MARTINS EDITORA NAS DÉCADAS DE 1940 E 1950

Existem pessoas que, tal qual mergulhadores que desafiam as profundidades oceânicas para resgatar tesouros marinhos que jazem nos fundos dos mares; se embrenham em sebos, livrarias, arquivos digitais, etc, para resgatar tesouros culturais, que permaneceriam esquecidos… com certeza, nos céus deve haver um lugarzinho reservado para estas pessoas, pois o resgate da memória é uma forma de minimizar o nosso subdesenvolvimento (“país subdesenvolvido não tem memória”, já dizia o ditado).

Uma destas pessoas é Silvia Nastari, que elaborou uma tese de mestrado sobre o projeto gráfico da coleção Biblioteca de Literatura Brasileira, publicada pela Livraria Martins Editora nas décadas de 1940 e 1950, que foi criada por meu ilustre avô José de Barros Martins.

Esta coleção foi ilustrada pelos melhores artistas plásticos da época: Tarsila, Anita Malfatti Alberto Guignard , José Wash Rodrigues, Santa Rosa, Clóvis Graciano, Francisco Acquarone, Darcy Penteado, Di Cavalcanti, Aldemir Martins, etc… que  estão nas páginas de livros como “A Moreninha”,  “Iracema”, “Marília de Dirceu”, “Vida e Morte do Bandeirante”, “Reflexões Sobre a Vaidade dos Homens”; “Casa Velha”, “Os Escravos”, “Memória de um Sargento de Milícias”, “O Ermitão de Muquem”, “O Garimpeiro”, “Noite na Taverna”, “Macário”, “Lourenço” etc…

Além das capas e ilustrações, dentre muitas coisas, a tese de Silvia Nastari mostra as capitulares (letras no início da obra, de maior dimensão que o restante corpo do texto) da coleção, feitas por Tarsila, Darcy Penteado, Aldemir Martins, etc…

Hoje, ao visitei meu pai, e pude contemplar sua tese, fiquei encantado… quem se interessar pode ir à biblioteca da FAU-USP e apreciar este brilhante trabalho…

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Malcolm Lowry – Detrás del Volcán – Editora Gallo Nero. Este livro contém a correspondência de Malcolm Lowry com seu editor Jonathan Cape, que queria que o escritor suprimisse trechos de seu romance “A Sombra do Vulcão”. Lowry em sua longa carta explica, capítulo por capítulo, explicando por que não iria retirar nem uma vírgula… O editor, não respondeu, mas publicou o livro tal qual seu autor queria… para o bem da literatura.

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O Segundo Arco-íris Branco – Haroldo de Campos – Editora Iluminuras – um apanhado de ensaios literários e traduções com destaque para o Livro de Jó, Sóror Inés de La Cruz, James Joyce, Wallance Stevens e Júlio Cortázar, aliás no texto sobre o genial escritor argentino, Haroldo de Campos faz uma brilhante análise de “Jogo de Amarelinha” e traduz o poema Zipper Sonnet, um dos maiores poemas da língua hispânica.

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MAIOR QUE O MUNDO – Reinaldo Moraes – Editora Alfaguara

Um dos melhores escritores atuais.

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“Quando uma sociedade se corrompe, o que gangrena primeiro é a linguagem”

(Octávio Paz em O labirinto da Solidão) livro de ensaios sobre a realidade latino americana, cuja leitura é muito útil nestes dias que estamos vivendo
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Amanhã – Josef Conrad – Tradução: Mário Bersighello -Edições Folha

Gostei bastante desta novela de Conrad… dele só havia lido romances (Lord Jim e Coração das Trevas)… está novela é uma metáfora de uma situação na qual alguém espera tanto uma coisa é fica tão ensandecido que quando a coisa ocorre este alguém não percebe…

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O Barco Aberto – Stephen Crane – Edições Folha de São Paulo

Stephen Crane foi um dos precursores do realismo norte-americano, admirado por Hemingway e outros… Esta novela conta a estória (verídica, da qual o autor tomou parte) de um naufrágio na costa da Flórida. Vale a pena conferir!!!

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Rodrigo Rey Rosa – Tres Novelas Exóticas -Editora Alfaguara

Só agora que estão publicando este escritor guatemalteco em Pindorama, porém este livro ainda não tenha saído por aqui.

São três novelas: “Lo que Soñó Sebastián”, “La Orilla Africana” e “El Tren a Travancore” passadas na selva de Petén (Guatemala), Marrocos e no sul da Índia. Não gostei da primeira, pois achei os personagens estereotipados, já a segunda e a terceira são muito boas, uma mistura de Bolaño e Tabucchi…

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