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futebol
Quando eu ia nos estádios o meia do São Paulo era Pedro Rocha, um craque total, chutava de longe, batia falta, cabeceava, armava o jogo, etc. naquela época os meias dos quatro times grandes paulistas eram além dele: Pelé, Ademir da Guia e Rivelino… hoje temos Ganso, Montillo, Valdívia e Danilo… que tristeza… Homenagem ao grande jogador que muitas vezes vi atuar!!!
Also taggedO meu amigo Milton Silvério adora bebericar em botecos-vendinhas, destes que além de cerveja e destilados vendem ervilhas em lata, azeitonas, sapólio e detergente… outro dia fomos no Bar da Adélia, no planalto paulista… uma das coisa que mais me encantou no ambiente foi a coleção de faixas de campeão do São Paulo Futebol Clube… agora vai ter uma mais nova!!!
Also taggedEm 08/12/2008 , quando o tricolor paulista foi tricampeão brasileiro consecutivo, publiquei uma homenagem ao Muricy Ramalho, a quem não assisti somente como técnico, mas também como jogador… Pois bem, o cara disse não ao Ricardo Teixeira… enquanto Émerson Mestre Lion largou o São Paulo Futebol Clube no meio da Libertadores de 2005 para ir treinar no Japão, Muricy recusou, não um clube japonês… recusou o comando do escrete canarinho para cumprir sua palavra com o tricolor carioca… Caráter é caráter !!!
Also taggedO DESTINO É O DESTINO
Naquele verão de 2018 um único assunto dominava as conversas nos bares: acorreção de uma terrível injustiça, simplesmente o maior escândalo do futebol de todos os tempos: a partida realizada em trinta anos antes em que a Argentina goleara o Peru por seis a zero na Copa de 1978 fora considera inválida… Isto mesmo, quarenta anos depois foram encontradas provas contundentes de que aquilo fora uma enome armação… o time platino precisava de uma vitória com no mínimo quatro gols de diferença para ir à final do mundial e a seleção peruana era um osso duro de roer…
Porém o vestiário do escrete peruano foi visitado por ninguém mais, ninguém menos do que o ditador argentino Rafael Videla e Henry Kissinger e a seleção platina venceu por seis a zero em uma dos jogos mais esquisitos da história das copas do mundo…
Agora tudo estava esclarecido…depois de encontradas as provas, a FIFA determinou que o Brasil (que fora prejudicado com a terrível armação) jogasse com a Holanda para a definição do campeão da Copa de 1978, quarenta anos depois…o mais absurdo foi que a entidade futebolística exigiu que a partida fosse disputada com os mesmos jogadores daquele torneio, (ou seja seria uma partida de veteranos que iria definir mais uma seleção campeã do mundo), obrigou as seleções a jogar com o mesmo fornecedor de material esportivo daquela copa(para a revolta do fornecedor atual) e por fim, os direitos de transmissão foram dados somente para as emissoras que transmitiram a copa de 1978 …
Josias Guilherme deveria se animar com a notícia, pois quando assistira este torneio aos quatorze anos de idade ficara revoltado com o acontecido…finalmente teria a chance de ver aquela terrível injustiça ser reparada… porém a vida do nosso protagonista se encontrava em um terrível dilema: por pura covardia desistira de uma carreira incerta de artista plástico e optara pelo funcionalismo público, uma ilha de relativo conforto em meio a um oceano de mediocridade… ou seja, ele não se tornara o artista que sonhara ser aos quatorze anos de idade…
Seria sua falta de coragem para assumir o posto de um dos pintores mais consagrados do planeta, fruto da decepção com aquela partida??? Com aquela armação??? Se até a copa do mundo é arranjada, por que é que alguém vai lutar para cumprir a sua missão, se tudo está previamente determinado???
Talvez… talvez aquele jogo tivesse atrapalhado tudo… talvez ele devesse se resignar a viver assim até a aposentadoria… e não era que ele estava resignado???
Porém, na manhã do dia do jogo nosso protagonista viu uma esfera no céu… e a esfera explodiu!!! de dentro dela saiu uma esfera menor, e esta esfera menor explodiu também!!! e surgiu uma esfera menor ainda… e sucessivamente foram explodindo e surgindo esferas… até que a sétima esfera fez uma espécie de rodopio e sumiu no ar… a partir daí ele compreendeu que tudo mudaria em sua vida… o fato é que a justiça foi feita: o Brasil foi heptacampeão Mundial de Futebol e Josias Guilherme pode enfim iniciar a sua caminhada para a glória…
Estou lendo “Febre de Bola” de Nick Hornby – Editora Rocco, um relato autobiográfico que versa sobre a sua obsessão pelo Arsenal, a vida do autor é narrada através dos jogos de futebol… gozado é que passei a assistir alguma coisa do que se passou no futebol inglês entre 1968 e 1991… gostei de ver o craque irlandês Liam Brady… vejam o que ele fez neste jogo…(*), vejam também uma descrição resumida que Nick Hornby fez da partida:
(*) Liam Brady é o camisa 7 do Arsenal, que neste jogo joga com o uniforme parecido com o do escrete canarinho… reparem que os três gols nascem de jogadas dele… e por falar em escrete canarinho, lembrem-se que Brady fez o gol da vitória na única vitóra da seleção da ilhinha sobre a seleção de Pindorama (na época comandada por Carlos Alberto Silva) no Lansdowne Stadium em Dublin…
WEMBLEY IV – A CATARSE
“ARSENAL vs MANCHESTER UNITED (em Wembley) 12/5/79
Eu não tinha absolutamente nenhuma ambição pessoal antes de fazer 26 ou 27 anos, quando resolvi que podia e iria viver de escrever, larguei meu emprego e fiquei esperando que os editores e/ou produtores de Hollywood me ligassem e pedissem que eu fizesse alguma coisa para eles no escuro. Meus amigos na faculdade devem ter perguntado o que eu pretendia fazer na vida (…) mas o futuro ainda me parecia tão inimáginável e desinteressante (…) de modo que não faço idéia do que posso ter respondido.
(…)
Talvez eu não tivesse nenhuma idéia para mim mesmo, mas tinha grandes idéias para os meus times de futebol. Dois desses sonhos, o ascenso do Cambridge United da Quarta para a Terceira Divisão, e depois da Terceira para a Segunda – já haviam sido realizados. Mas a terceira – e mais ardente – ambição, a de ver o Arsenal ganhar a Taça da da Liga em Wembley (…) ainda permanecia irrealizada.
(…) O Arsenal marcou duas vezes no primeiro tempo, sendo o gol de abertura aos 12 minutos (pela primeira vez em quatro jogos eu via o Arsenal abrir uma vantagem em Wembley) e o segundo gol pouco antes do apito; o intervalo se transformou em 15 minutos abençoadamente relaxados de comemoração ruidosa. Grande parte do segundo tempo transcorreu da mesma forma, até que a cinco minutos do fim o Manchester marcou…e a dois minutos do fim, numa câmara lenta traumatizante e confusa, marcou de novo. (…)
Naquela tarde eu estava tomando conta de um garoto americano, um amigo da família e a sua suave solidariedade e óbvia perplexidade só realçavam de forma constrangedora a minha angústia: eu sabia que aquilo era apenas um jogo, que coisa piores aconteciam em alto mar, que havia gente morrendo de fome na África, que talvez ocorresse um holocausto nuclear nos meses seguintes, sabia que o placar estava em 2 a 2, pelo amor de Deus, e que havia chance do Arsenal descobrir um jeito qualquer de sair da lama (embora soubesse também que a maré havia virado, e que os jogadores estavam com o moral baixo demais para ganhar o jogo na prorrogação). Mas nada que eu sabia podia me ajudar. Estivera a apenas cinco minutos de realizar a única ambição plenamente formada que já possuíra conscientemente desde a idade de 11 anos: e se as pessoas podem se lamentar quando são passadas para trás numa promoção, ou quando deixam de ganhar o Oscar, ou quando seus romances são rejeitados por tudo que é editor em Londres, (…) mesmo quando essas pessoas só vêm sonhando estes sonhos há dois anos, e não há uma década inteira, metade de uma vida como eu vinha sonhando o meu – então, tinha direito de me sentar num pedaço de concreto por dois minutos e tentar conter as lágrimas.
E realmente foi só por dois minutos. Quando o jogo recomeçou Liam Brady invadiu a intermediária do Manchester com a bola (mais tarde ele disse que estava exausto, e tentando apenas impedir que sofrêssemos mais um gol) e lançou-a na lateral para Rix. Eu estava assistindo a tudo isso, mas sem ver nada, mesmo quando Rix fez o cruzamento e o goleiro do Manchester, Gary Bayley não conseguiu espalmar, não estava prestando muita atenção. Mas aí Alan Sunderland meteu o é na bola e a enfiou-a lá dentro, bem dentro daquele gol ali na nossa frente (…)”
( Nick Hornby – tradução: Paulo Reis )
Also tagged literatura