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CALEDOSCÓPIO NO VIDRO DE MERCÚRIO CROMO

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COGITO

eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível

eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora

eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim

eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranqüilamente
todas as horas do fim.

( Torquato Neto )

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Já saiu a nova TUDA com mais uma capa minha e também um mini-conto (já publicado aqui anteriormente), como de praxe, entre várias coisas geniais temos belas poesias de Arnaldo Xavier e Souzalopes, a história do Teatro Municipal por Roniwalter Jatobá e uma versão de um poema de Mário Quintana feita pelo Eduardo Miranda…

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OS CROMÁTICOS AROMAS DO PARAÍSO

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EPIFANIAS DE INVERNO

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O PERFUME DE UM CREPÚSCULO DE SEXTA-FEIRA A ANUNCIAR O FIM DE SEMANA VINDOURO

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NAS PROFUNDEZAS DO SONO

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SOL DE INVERNO NA TERRA DA GARÔA

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Já saiu o mais novo número de TUDA. Além de mais uma capa, tem um conto meu, uma poesia do Arnaldo Xavier, outra poesia do Souzalopes e um artigo sobre bodes de Roniwalter Jatobá, entre outras muitas coisas geniais.

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A EXUBERÂNCIA DA NOITE TROPICAL X A MOURARIA DO COTIDIANO

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