Skip to content

{ Category Archives } Uncategorized

DOWN BY THE RIVER

Tagged

Recentemente voltei a escutar as músicas de Neil Young … Uma de suas mais belas canções é esta :

POCAHONTAS

Aurora borealis
The icy sky at night
Paddles cut the water
In a long and hurried flight
From the white man to the fields of green
And the homeland we’ve never seen.

They killed us in our tepee
And they cut our women down
They might have left some babies
Cryin’ on the ground
But the firesticks and the wagons come
And the night falls on the setting sun.

They massacred the buffalo
Kitty corner from the bank
The taxis run across my feet
And my eyes have turned to blanks
In my little box at the top of the stairs
With my indian rug and a pipe to share.

I wish a was a trapper
I would give thousand pelts
To sleep with Pocahontas
And find out how she felt
In the mornin’ on the fields of green
In the homeland we’ve never seen.

And maybe Marlon Brando
Will be there by the fire
We’ll sit and talk of Hollywood
And the good things there for hire
And the astrodome and the first tepee
Marlon Brando, Pocahontas and me
Marlon Brando, Pocahontas and me
Pocahontas.

( Neil Young )

Tagged

Começei a ler CATATAU de Paulo Leminski , aqui vão pequenos fragmentos :

“A figura é figurada. Desvidrome. Não reperesenta o que apresenta. Em outras palavras são outra coisa. ( Página 23 )
Terror, a diferença exata entre o ser e o parecer: a revelação é de arrepiar o capinzal do cocoruto! ( Página 167 ) .”

( Paulo Leminski )

Tagged ,

GARÚA …

Tagged

Li este final de semana um texto de Jorge Luís Borges ( que ficou de fora das Obras Completas ) chamado “O Querer Ser Outro” . O escrito fala sobre um sujeito , chamado B que quer ser outro sujeito denominado N. Mas isto é impossível pois se B chegasse a se tornar N nenhum dos dois perceberia , pois nada restaria de B no momento em que ele incorporasse N .
Mas há uma solução : se considerarmos que :
“… uma pessoa não é outra coisa do que os momentos sucessivos que passam , que a série incoerente e descontínua dos seus estados de consciência . B (…) não é B . É , imaginemos : olhar distraído um farol + apressar o passo + reconhecer-se em um espelho de uma confeitaria + (…) + buscar a lua no céu + etc… A primeira consequência desta teoria é que B não existe . A segunda ( e melhor ) é que não existindo N tampouco , muito instantes da quase infinita série de B podem ser iguais aos de N . Vale dizer ; B em determinados momentos é N . Dois homens mortos de sede que provam o primeiro contato com a água – um nos arrabaldes de Ondurmán, em 1885; outro em Pampa de San Luis em 1860 – são literalmente o mesmo homem. Todas as pessoas absortas na venturosa audição de uma só música, são a mesma pessoa. Todos os amantes que se abraçaram com plenitude na amplidão do mundo, que se abraçam e se abraçarão são o mesmo casal: são Adão e Eva.
Ninguém é substancialmente alguém, mas qualquer um pode ser qualquer outro, em qualquer momento.”

( Texto de Jorge Luis Borges publicado no Diário El litoral de Santa fé em 1933 – tradução : José Geraldo de Barros Martins )

Tagged ,

A CALMA NOS SEGUNDOS QUE ANTECEDEM A LUTA

Tagged

Ao contrário do que muita gente pensa , a mostra “Motion Pictures” de Andy Warhol no Museu de Arte Moderna de São Paulo , é muito interessante … em Screen Tests ,Warhol filmou ( em 24 quadros por segundo ) close-ups de pessoas pedindo para que elas tentassem ficar imóveis . Depois , projetou várias destas imagens em velocidade mais lenta (16 quados por segundo ) resultando em uma série de retratos-animados expostos como se fossem quadros , obras que se situam em uma zona limítrofe entre a pintura e o cinema … Vai até 14 de Agosto , confiram !!!

P.S. É uma pena que a mostra de gravuras de Andy Warhol que eu vi no Centro Cultural Borges ( em Buenos Aires ) não venha para Pindorama … seria interessantíssimo juntar em uma única mostra tanto os Moction Pictures quanto as gravuras cromáticamente perfeitas de Marilyn Monroe , Mick Jagger , etc … o quase-cinema fazendo contraponto às artes gráficas !!!

Tagged

Um filme que adoraria rever é FAT CITY de John Huston baseado no romance de Leonard Gardner , realizado em 1972 , que relata o encontro de um pugilista decadente com outro em início de carreira . Rodado nos bairros pobres de Stockton , em meio a hotéis decadentes , botecos , barbearias , etc , a fita , além da nobre arte ( o boxe , é claro ) mostra também o dia-a-dia dos bóia frias norte-americanos ( as cenas do pessoal colhendo maças sob o sol causticante californiano ao som de “Help Me Make It Through the Night” já valem o filme ) … Passava sempre na Globo … Uma vez quase consegui assistir no cinema , em Viena , durante um festival de filmes de boxe , mas precisava pegar um trem para Genéve , e não deu …

Tagged

CHAPAGIRL DE CACHARREL

Tagged

Citação do dia :

“O chefe da horda só é dono de tudo na ótica limitada de seus subordinados.”

( Donaldo Schüler )

Tagged