Skip to content

{ Author Archives }

RENOVAR (MAKE IT NEW)

Tagged

O LIVRO DAS ILUSÕES – Paul Auster – Companhia das Letras – tradução: Beth Vieira

Este ano quando perdemos Paul Auster, eu me dei conta que ainda não havia lido nada dele, uma de minhas muitas lacunas em minha formação literária… para remediar, li este livro… 

A obra conta uma estória  narrada por  David Zimmer, um professor universitário que desnorteado pela perda da família em um acidente aéreo, descobre ao zapear na TV, um astro do cinema mudo chamado Hector Mann que desaparecera misteriosamente de Holywood em1929… a partir daí o livro narra a busca para descobrir o destino do ator (que também era o director dos seus próprios filmes) como também para resgatar a obra perdida deste gênio do cinema.

Não é a toa que Paul Auster também tenha sido roteirista pois o filme transpira cinema, as descrições de Zimmer ao assistir as películas de Hector Mann são tão bem construídas que dão ao leitor a impressão de estar assistindo ao filme.

Além de bem escrito “O Livro das Ilusões” obriga-nos também a pensar sobre a memória das obras de arte, bem como sobre a questão da produção de uma obra obra de arte: a quem será que o artista pretende mostrar a sua obra? Ao outro? Ou será, a si mesmo?

Tagged

SEGREDO ESCURO EM CHÃO TREMELUZENTE

Tagged

SAN FRANCISCO

2 doses de gin
1/4 de dose de vermouth seco
1/4 de dose de vermouth tinto
1 gota de orange bitter
1 gota de angustura

Despeje os ingredientes em uma coqueteleira com gelo e mexa bem. Sirva em uma taça previamente gelada. Decore com uma cereja.

Tagged

SI TU ME DICES VEN, NA VERSÃO DO ARTES TRIO

Tagged

MEMORABILIA – Digigrafia

Tagged

QUEM PODERÁ DUVIDAR DE TANTO AZUL

Tagged

MALTY DRY MARTINI

O genebra é o antepassado holandês do gin… aqui vai uma receita de um Dry Martini feito com esta bebida… dizem que os jogadores do Carrossel Holandês tomavam pequenos shots deste coquetel no intervalo dos jogos da copa de1974 (*)

Duas doses de Genebra
Meia dose de vermouth seco
Gotas de orange bitter

Mexa bem o genebra e o vermouth em uma coqueteleira com gelo. Despeje em uma taça previamente gelada. Adicione gotas de bitter é uma azeitona.

(*) Esta lenda sobre o Carrossel Holandês eu acabei de inventar!

Tagged

ATOS HUMANOS – Han Kang – Editora Todavia – Tradução Ji Yun Kim

No meu modesto conhecimento de literatura não li muitos vencedores do prêmio Nobel, somente Thomas Mann, Luigi Pirandello, T.S. Eliot, William Faulker, Winston Churchill, Albert Camus, Jean-Paul Sartre, Pablo Neruda, Gabriel Garcia Márquez, Octavio Paz, Kasuo Ishiguro e Annie Ernaux … é muito pouco, por isso é sempre recomendável aumentar a lista, mesmo que este prêmio não signifique muita coisa, afinal Jorge Luis Borges, James Joyce, Guimarães Rosa, Marcel Proust, Erza Pound, Haroldo de Campos, Fernando Pessoa, Antonio Tabucchi, Georges Perec , Hida Hilst, W. G. Sebald ou Thomas Pynchon não ganharam o prêmio Nobel.

Neste intuito resolvi ler “Atos Humanos” escrito pela sul-coreana Han Kang, a mais recente vencedora deste prêmio, embora não com esta obra…

Utilizando várias formas narrativas, o livro mostra diversos personagens vivendo em tempos distintos, porém cujas vidas se entrelaçam em torno de um personagem central, o estudante Dongho, vítima do massacre de Gwangiu, uma insurreição ocorrida entre 18 a 27 de Maio de 1980, contra o ditador Chun Doo-hwan que havia dado um golpe de estado em 12 de Dezembro de 1979.

Expondo facetas da fragilidade humana e da ausência de valor da vida em um ambiente repressivo, o livro exprime uma mensagem de resiliência ao mal, que a primeira vista parece ser exclusiva do pensamento oriental, mas que também é encontrada nas passagens dos evangelhos de Mateus (5,38) e Lucas (6,29), quando Jesus fala em oferecer a outra face (há inclusive um capítulo em que uma personagem descreve separadamente os sete tapas na cara que recebeu em um interrogatório).

Confesso que não é um livro que me extasiou, porém na época atual com tantas mazelas, uma obra que exalte de forma poética a solidariedade, a entrega descompromissada, a dignidade humana,mesmo não sendo genial,  sempre merece ser lida.

Tagged

HOMENAGEM A QUINCY JONES

No início do mês perdemos este monstro da música: trompetista, compositor de canções a trilhas de cinema, arranjador, líder de banda e produtor…

Tagged