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{ Monthly Archives } junho 2022

THE ARCHAIC LONELY STAR BLUES

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QUE TAL UM SAMBA

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ROBERTO CARLOS OUTRA VEZ – VOLUME 1 – 1941-1970 – Paulo Cesar de Araújo – Editora Record

Entre minhas leituras, procuro alternar livros de boa literatura, livros históricos e biografias (ou auto-biografias)… Logo que fiquei sabendo deste livro não quis comprá-lo… estava revoltado com a palhaçada que o Roberto Carlos fez com o autor, no livro “Roberto Carlos em Detalhes”, e além do mais o biografado, apesar do talento, não é uma pessoa divertida, ao contrário de outras biografias (ou auto-biografias) que eu já li, como as de Aracy de Almeida, Ary Barroso, Antônio Maria, Keith Richards, John Huston, Zé do Caixão… nem tem a profundidade de um Winston Churchil, Orson Welles, Glauber Rocha, Torquato Neto, Hélio Oiticica…

 Porém depois de assitir a entrevista do autor no programa “Provocações” da TV Cultura, e já tendo lido outra obra deste autor (*) mudei de idéia, pois apesar do acima exposto, continuo a admirar Roberto Carlos, não toda a sua obra, mas pelo menos até meados dos anos 70, antes dele passar para a fase Cama, Mesa e Banho…

Lendo este livro, passei a entender melhor o fenômeno Roberto Carlos e o porquê ele sobreviveu a Jovem Guarda: ele começou imitando Elvis Presley no conjunto Sputniks (com Tim Maia e Erasmo Carlos), depois passou a imitar João Gilberto (**), tentou entrar na patota dos bossa-novistas mas foi excluído, virou crooner da Boate Plaza, em Copabana cantando boleros e sambas-canção, depois conseguiu uma chance na CBS lançando LP com vários ritmos, até que emplacou no twist e foi convidado a participar do Programa Jovem Guarda na TV Record…  porém ao perceber o declínio do movimento, começou a incorporar elementos da Motown criando suas melhores obras… outra qualidade dele é que ele ouvia e gravava canções de muitos compositores obscuros ou em início de carreira: Tim Maia (Não vou ficar), Antônio Marcos (E não vou deixar você tão só), Luiz Ayrão (Ciúme de você), Getúlio Cortes (Quase fui lhe procurar), José Ari/Pedro Camargo (É tempo de Amar), Edson Ribeiro/Hélio Justo (Ninguém vai tirar você de mim), etc.

Para quem gosta de música popular este livro é um prato cheio… eu mesmo, um apreciador da Jovem Guarda e que achava que tinha um conhecimento razoável da música de Roberto Carlos, tive ao menos três surpresas: 

1)   Sempre achei que “Fiquei Tão Triste” tivesse sido gravada pelo Paulo Sérgio e não pelo Roberto,

2)   A bateria totalmente “quebrada” tocada por Toni Pinheiro em “As Curvas da Estrada de Santos”,

3)   O piano tocado por Dom Salvador em “Jesus Cristo”.

Espero agora o volume 2, para entender como foi o processo que levou Roberto Carlos à fase “Cama, Mesa e Banho”… Mas extrapolando, muito além da obra do Roberto Carlos e abrangendo o periodo de 1930 até hoje, gostaria que algum ensaísta escrevesse um livro explicando o porquê que um país no qual nasceram compositores tão bons, apresente agora uma música tão medíocre (não me refiro a uma pequena parcela dos novos compositores que mantém o nível) mas aos que fazem sucesso… Muitas vezes, ouvindo canções antigas na rádio, quando estou dirigindo, eu me pergunto: Como fomos parar neste lixo atual?… Mas de um povinho que elegeu Bolsonaro, não podemos esperar coisa melhor… infelizmente…

(*) Eu Não Sou Cachorro Não – Paulo Cesar de Araújo – Editora Record

(**) Procurem ouvir “Fora do Tom” (Carlos Imperial) e “João e Maria” (Carlos Imperial) na minha opinião um dos fatores da rejeição do grupo da Bossa Nova à pessoa de Roberto Carlos, ao meu ver, foi o final desta música: “Coitadinho do João/Era uma vez João/Era uma vez João/Era uma vez João/Joãzinho” … parece que ele estava tirando sarro do João Gilberto (uma vez que estava imitando-o descaradamente)… Imagine se o Paulo Sérgio fizesse uma música que terminasse com “Era uma vez Roberto/Robertinho”… Se um dia eu encontrar o Paulo César de Araújo, gostaria de expor esta minha opinião,,,

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GORGEOUS GRACE

uma dose de brandy

meia dose de Cointreau

Espumante gelado

Uma fatia de laranja

Coloque o gelo em um copo misturador com o brandy e o Cointreau e mexa e depois despeje em um taça de campanhe e complete com o espumante. Decore com a fatia de laranja.

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DEUSES ECONÔMICOS

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VIOLET MARTINI

Preparei um dry-martini, só que usei este gin feito em Pindorama, que em meio a vários ingredientes possui a flor da ervilha azul, que dá está coloração purpúrea… para completar usei azeitonas sicilianas…

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HARLEQUIN

2 doses de Canadian Whisky (pode usar Rye Whiskey no lugar)

meia dose de vermute tinto

seis gotas de orange bitter

gelo mo

cinco uvas brancas, mais duas para decorar (ficou faltando)

Macere as uvas com o bitter e o vermute em um copo old-fashioned. Encha metade do copo com gelo moído e mexa bem. Coloque o whisky e complete o com gelo moído. Decore com as duas uvas restantes.

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