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{ Monthly Archives } abril 2016

boulevardier

BOULEVARDIER

1 e 1/2 parte de bourbon
1 parte de vermute tinto
1 parte de campari
1/2 rodela de limão siciliano
1/2 rodela de laranja bahia

Coloque os ingredientes (exceto as rodelas) em um copo misturador previamente gelado com bastante gelo, bata por 14 segundos, depois despeje o líquido em um copo baixo com gelo e com as meias rodelas de limão siciliano e de laranja bahia.

Crítica: Não gostei… é uma espécie de negroni com bourbon em vez de gin… ao meu ver não funciona… ora lembra um negroni modificado… ora lembra um manhatan (pela presença do bourbon e do vermute tinto) modificado …. é como um sapatênis: sem a elegância do sapato nem o conforto do tênis… é a mistura de um coquetel para locais ensolarados e abertos (negroni) com um coquetel para dias chuvosos e ambientes fechados (manhatan)… mas mesmo assim experimente… quem sabe não estarei redondamente enganado???

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Aqui vai mais uma reportagem sobre o meu avô o editor José de Barros Martins… Segue um texto publicado no Jornal Folha da Manhã em 23 de Novembro de 1952 (sexta-feira), sobre umas das recepções que eles faziam para os intelectuais da época. Nesta o convidado ilustre foi o sambista Almirante.

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O casal Edgar Cavalheiro e Almirante

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Túlio Lemos, José Antônio e José de Barros Martins

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Mário da Silva Brito e Lucia Machado de Almeida

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Sérgio Buarque de Holanda e Diná Coelho

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José Fernando e Edite de Barros Martins, Zita Cintra Gordinho e Pedro Antônio de Oliveira Ribeiro Neto

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Mário Donato e sras. Isolina Portugal e Ariel Faria

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Antônio Joaquim de Almeida, diretor do Museu de Ouro de Sabará, em palestra com Mário Cintra Gordinho

CINQUENTA ANOS DE SAMBA – ALMIRANTE VEIO DO RIO E O CASAL JOSÉ ANTONIO DE ALMEIDA, DE MINAS

“Que linda rosa!
Que lindo jasmim!”

A farandula notífaga cercou o automóvel de Almirante e foi cantando a letra ingênua… Horas passadas, o próprio Almirante contara o nascimento daquela canção. Carnaval do Rio em 1902. Dois blocos rivais haviam se encontrado em Botafogo. Os homens fantasiaram-se de diabos e tinham pedaços cortantes de pontas de navalha nas caudas. As mulheres seguiam com o arsenal bélico: facões, garruchas, etc. E do embate resultaram duas mortes. Depois, fora o enterro de um dos foliões. Os amigos vinham dos subúrbios, fantasiados. Era segunda-faira de carnaval e não haveria tempo de mudar a roupa para prosseguir nos festejos de Momo. O grupo seguia o defunto e cantava, em refrão fúnebre e ingênuo, a composição feita especialemnte para a circunstância.

“Que linda rosa…”

Acontece que o carnaval foi mais forte que a morte, ou por outra carnaval e morte hibridaram-se no que hoje é uma constante no psiquismo do nosso povo. E o refrão fúnebre foi perdendo suas essenciais características de ritmo e ganhando alento desenfreado de desenfreada euforia…

Sim, naquela sala de Zé de Barros Martins que a solicitude e o encanto de Edite tornam sempre lugar propício encontro de amigos, Almirante falara e ilustrara cinquenta anos de carnaval carioca. Um cavaquinho e um violão auxiliaram-no. Em torno havia prata da casa e de fora também. Lá estava o casal Antonio Joaquim de Almeida. Lucia Machado de Almeida viera para assistir ao lançamento de seu livro “Passeio a Sabará” que saiu em cuidadosa edição da Martins com ilustrações de Guinard.

Estavam presentes os casais Edgar Cavalheiro, Luís Lopes Coelho, Mário Cintra Gordinho, Sérgio Buarque de Holanda, José Geraldo Vieira. As sras. Ariel Faria, Isolina Portugal e Marianinha Seabra. Os srs. Mário da Silva Brito, Túlio de Lemos, Mário Donato, Aché Ribeiro Neto e Pedro Antônio de Oliveira.

Segundo a tradição da casa de José de Barros Martins, a festa foi até às 6 horas da manhã. Nas brumas da madrugada, o carro que levava Almirante, fosse pela sugestão do seu pseudônimo ou pelo excesso de música, mais lembrava um barco a se afastar lentamente do porto…

(Helen)

Folha da Manhã 23 de Novembro de 1952

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scofflaw

SCOFFLAW

1 e 1/2 parte de bourbon
1 parte de vermute seco
1/2 parte de suco de limão siciliano
1/2 parte de xarope de romã (granadine)
2 gotas de bitter de laranja (se não tiver use angustura)
casca de limão siciliano

Coloque os ingredientes (exceto a casca de limão) em um copo misturador previamente gelado com bastante gelo, bata por 14 segundos, depois despeje o líquido coado em uma taça previamente gelada (porém sem cubos de gelo, da mesma forma que um Dry-martini) e adicione a casca de limão siciliano torcida.

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Meu pai presenteou-me com alguns álbuns contendo recortes de jornais que minha avó fez sobre as diversas reportagens sobre o meu avô o editor José de Barros Martins… aqui vai um texto publicado no Jornal Folha da Noite em 25 de Julho de 1952 (sexta-feira), sobre umas das recepções que eles faziam para os intelectuais da época:

(Obs: Os títulos das fotografias estão reproduzidos conforme o publicado no jornal).

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Sr. João Acioli, sra. Mauro Alencar, sr. Flávio de Carvalho, da. Marianinha Seabra, sr. Brasil Bandecchi e sr. José de Barros Martins, sentado

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A partir da esquerda: sr. Jorge Amado, sr. Dorival Caymmi, da. Maria de Lurdes Teixeira e sr. Hideo Onaga

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Sr. Jamil Almansur Haddad, sra. Helena Silveira, sr. Mário da Silva Brito e sra. Mário Donato

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Dna. Edite de Barros Martins entre os srs. Paulo Mendes de Almeida e Menotti Del Picchia

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Srs. Artur Neves e Sérgio Millet

EM CASA DO EDITOR MARTINS

Já se vão tornando clássicas, por assim dizer. As recepções oferecidas por José de Barros Martins e senhora ao nosso mundo intelectual e artístico. E isso porque realmente constituem um acontecimento. A bela residência da rua Abílio Soares consegue congraçar as mais variadas tendênciasliterárias políticas, artísticas e humanas na mesma espontânea e contagiosa alegria, na mesma fraternal cordialidade. Ali passam os problemas e todo mundo é feliz. Assim, ninguém que seja “habitué” de tais reuniões se admira ao ter o respeitado sociólogo e historiador entoar em alta voz alegres canções alemãs. O grande crítico cantar baladas medievais francesas, acompanhado em coro por toda a assistência. A alta autoridade fazer hilariantes imitações. O eminente advogado exibir suas qualidades claunescas. O conhecido poeta a entregar-se a demonstrações de sapateado. Ali todos riem, cantam e confraternizam ao redor do casal simpaticíssimo. Edite e José de Barros Martins ainda nesta quarta-feira passada ofereceram aos seus amigos mais uma dessas famosas reuniões.

É inútil dizer que a tradição foi brilhantemente mantida. A noite decorreu num ambiente quase existencialista (no sentido de Saint-Germaindes-Prés), desta vez ainda contando com a inesperada colaboração de Dorival Caymmi o incomparável interprete do cancioneiro da Bahia. Lá estiveram: Hernani Campos Seabra e sra. , Brasil Brandeschi, Ariel Lima de Faria e sra. , Sérgio Buarque de Holanda, Jorge Amado, Paulo Mendes de Almeida e sra. , Menoti Del Picchia, Raimundo de Meneses e filho, Sérgio Millet, Mário da Silva Brito, Mário Donato e sra. , Artur Neves, Nelson e Pola Resende, João Acioli, Antonieta Dias de Morais, Jaime Adour da Câmara, Helena Silveira, Jamil Almansur Haddad, Flávio de Carvalho, José Geraldo Vieira, Osvald de Andrade Filho, Maria de Loudes Teixeira, Abguar Bastos, Hideo Onaga, Dulce Carneiro, Mauro Alencar e sra. , além de outras pessoas.

(Maria Amália)

Publicado no Jornal Folha da Noite em 25 de Julho de 1952, sexta-feira

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Neste final de semana fomos para São Francisco Xavier

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ficamos hospedados em uma fazenda simpática

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situada a cerca de 1.700 metros de altitude

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lugar bom para caminhar

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e melhor ainda para ler… no caso “Os voláteis do beato Angélico” de Antonio Tabucchi

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paisagem matinal

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mirante de São Francisco Xavier situado a cerca de 2.100 metros de altitude

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a vista vale a árdua caminhada…

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fim de tarde

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HOMENAGEM A ROGÉRIO DUARTE

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TANGOS, BOLEROS E SAMBAS CANÇÕES…

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UM SONHO DENTRO DE UM SONHO DENTRO DE MIM

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CIRCUNSTÂNCIAS CIRCULARES

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A DIALÉTICA DA SUBJETIVIDADE EXISTENCIAL & A ESTÉTICA DO DELÍRIO CONSERVADOR

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