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abril 2011
Uma coisa que eu gosto de fazer em Paris é percorrer as ruas reconhecendo onde moravam os grandes escritores… No Hotel Lauzun, Quai d´Anjou 17, morou Charles Baudelaire, e foi aí que ele escreveu a maior parte das Flores do Mal..
…já James Joyce ficava no Hotel Lutecia na esquina do Boulevard Raspail com a Rue de Sèvres…
…Torquato Neto ficava no Hotel Stella, na Rue Monsieur Le Prince 41…
… já nós, nos hospedamos na Place de Odéon…
Já havia estado em Paris rapidamente em 1992 e 1994, mas faltava conhecer Montmartre e o Museu do Louvre… Na visita ao bairro, além da igreja, visitei o Halles Saint Pierre (museu de Art Brut), comi moule com fritas em um bom bistrô (Chez Eugéne) e tomei um café no Deux Moulins (foto acima), bar este que aparece no filme Amelie Poulin…
… aqui a bela estação de metrô do referido bairro…
… já o Louvre, visitei no final da viagem… meu pai tem uma idéia genial que seria construir outro museu só para a Mona Lisa, o que deixaria o Louvre bem menos cheio… Lá gostei das grandes pinturas de Delacroix e David, além da parte dos italianos (Fra Angelico, Veronese, Tintoretto, Giotto, etc.)…
apreciei também os detalhes externos da arquitetura do Museu, embora ofuscados pela presença daquela pirâmide horrorosa…
e para finalizar com chave de ouro: o Jardim de Luxemburgo.
Tagged ViagensPara finalizar a estada no Loire passamos por Blois onde visitamos este castelo…
… depois, pé na estrada e retornamos para Paris…
… com seus famosos monumentos…
… e seus detalhes específicos…
… suas igrejas…
… e catedrais…
… seus museus…
… e seus teatros…
… repletos de entalhes dourados.
Nesta viagem, além de um monte de vinhos e de alguns goles de Calvados (uma espécie de conhaque de maça) também tomamos coquetéis, como este, feito com champagne, armagnac e creme de framboesa…
… que harmonizava bem com este risoto de açafrão e camarões…
… que foi finalizado com este sorvete de manjericão embebido em tequila…
… outra coisa que comemos em Paris foram as Moules (na verdade este é um prato belga, porém muito popular por aqui), que são cumbucas de mariscos cozidos com vinho branco e temperos, acompanhadas com batatas fritas… para acompanhar vinho branco ou cerveja…
… e de sobremesa a melhor opção é um sorvete de limão.
Tagged ViagensChegamos em Paris
… demos uma percorrida na cidade, passando pela Shakespeare and Company, livraria que editou “Ulisses” de James Joyce, em 1922, embora nesta época a editora ficava na Rue Odéon…
… depois alugamos um carro e saímos da capital, e demos uma passada em Chartres…
… onde visitamos a famosa catedral…
… que possui estes magníficos vitrais…
… e este belíssimo jardim labiríntico…
… no final da tarde chegamos em Amboise, onde montamos a nossa base para percorrer a regiã0 do vale do Loire…
… lá visitamos o castelo local …
… e desfrutamos a cidade, florida (pois é primavera por aqui), que possui uma ótima gastronomia que é harmonizada com os ótimos vinhos da região (em especial os Touraine Amboise)…
No dia seguinte visitamos o Castelo de Chenonceau…
… onde além dos aposentos reais, fomos dar uma olhada na cozinha… vejam a tábua de cortar as carnes…
Depois visitamos Cheverny…
… Chambord, o castelo com a arquitetura mais arrojada, embora seja o mais mal cuidado, uma vez que a manutenção é estatal… uma pena o monsieur Sarkô não se importar com uma coisa destas…
… vejam o pátio interno…
… e a variedade de estilos nas diversas torres…
…e Charmont-sur-Loire..
… com seus lindos jardins…
Tagged ViagensUM POLÊMICO ESCRITOR
Após anos e anos escrevendo, finalmente Lourival Valdomiro passou a ser reconhecido… seus três primeiros romances “Os Curupiras Tecnológicos ” (1992 – Saci Editora, 239 páginas), “Marimbas Autônomas” (1995 – Companhia Editorial Amaralina, 182 páginas), “Taquicardia Diapasônica” (2004 – Edições Pindorama – 271 páginas) não fizeram sucesso, porém “ A Possível História de Pindorama no Século XX” (2009 – Livraria Pajé Editora, 1315 páginas) foi um estouro de vendas e um sucesso de crítica… nesta obra o nosso protagonista relata o que aconteceria no Brasil durante o século retromencionado se quatro personagens da história tivessem tomado decisões diferentes…
Neste livro :
– Henri Matisse não teria desistido de fugir para o nosso país durante a Segunda Grande Guerra (ele chegou a providenciar a papelada, mas mudou de idéia na última hora)…
– Pelé teria disputado a Copa do Mundo em 1974, na Alemanha… o “escrete canarinho” teria despachado a “laranja mecânica” e realizado a mais emocionante final de todos os tempos contra os donos da casa…
– Juscelino Kubitschek teria abandonado a idéia de construir aquela USP gigante e mantido a capital na Cidade Maravilhosa, e esta iria continuar sendo a Cidade Maravilhosa…
– Ary Barroso teria aceitado o convite de Walt Disney para se tornar o diretor musical do estúdio homônimo…
Após discorrer sobre as variantes históricas caso as retromencionadas decisões tivessem sido tomadas, o nosso protagonista chegou a conclusão que o nosso país seria muito melhor, e que o coroamento deste Brasil glorioso seria a premiação de um brasileiro com o Nobel da Literatura… após uma análise macro e micro cosmogônica das perspectivas nacionais, Lourival Valdomiro demonstrou de uma maneira minuciosamente detalhada que este prêmio tão importante teria sido dado a ninguém mais ninguém menos que ele próprio… ou seja se Matisse, Pelé, Juscelino e Ary Barroso, tivessem tomado as decisões “corretas”, ele teria recebido o prêmio máximo da literatura…, logo a sua obra era mais do que suficiente para obtenção de um Nobel, e se este fato não ocorrera, não era por sua culpa…
No início os críticos acharam que aquilo era uma gozação, tanto que Lourival Valdomiro foi convidado para uma mesa-redonda sobre humor e literatura na Flip, em Paraty, porém chegando lá ele, um excelente orador, convenceu os participantes de que não estava brincando… a partir daí a crítica nacional e alguns escritores estrangeiros renomados (que participavam do evento) passaram a defender a outorga do tão famoso prêmio para o protagonista deste mini-conto… Após um curto período, a revindicação chegou na tão famosa academia sueca, sendo que logo foi criado um impasse uma vez que alguns acadêmicos julgavam que a entrega do Nobel para aquele indivíduo era totalmente absurda, uma vez que a sua obra não tinha consistência alguma, que a única coisa que prestava em sua literatura era a teoria que justificava a premiação, e que esta, se ocorresse, seria um enorme disparate… a outra parte dos membros da academia achava justamente o contrário, estes julgavam que a teoria que justificava a entrega do Nobel da Literatura para Lourival Valdomiro era uma parte da obra, na verdade a parte principal, e que os outros livros eram apenas uma preparação para o grande desenlace, e que se isolados não representavam quase nada, vistos em conjunto adquiriam significado; tais livros seriam como os jabs de esquerda do pugilista destro que prepara o potente direto de direita que se dirige certeiro para o queixo do adversário…
Pois bem… após semanas de discussão, quando já estava quase certo que o prêmio seria outorgado ao brasileiro, um velhinho acadêmico (desculpem-me pelo pleonasmo) lembrou seus colegas que se a premiação ocorresse, ela iria liquidar a teoria, pois mesmo com as escolhas “erradas” de Matisse, Pelé, Juscelino e Ary Barroso; Lourival Valdomiro seria premiado… ou seja, ele seria premiado de qualquer jeito: se Matisse viesse ou não morar em Pindorama, se Pelé disputasse o não a Copa de 74, e assim por diante… logo sua ilustre tese iria se mostrar inócua…
Eles já estavam decididos a entregar o Nobel para um escritor Indonésio (filho de pai húngaro e mãe guatemalteca) quando um outro acadêmico (ainda mais velhinho que o primeiro) lembrou que a Academia deveria ser livre e que a escolha deles teria que ser sempre independente… logo seria um absurdo ainda maior não entregar o Nobel a Lourival Valdomiro só para não contrariar a sua teoria…
Os outros velhinhos após uma certa hesitação acabaram concordando e desta forma finalmente um brasileiro, (nascido em Trabiju, perto da Araraquara) ganhou o Nobel de Literatura…
Tagged mini-contosEstamos em Paris… hoje fomos em um simpático bistrô, Le petit Vatel (Rue Lobineau 5), e o que mais me impressionou foi uma velhinha que estava sentada em uma mesa ao lado… ela pediu de entrada uma canela de boi cortada no meio, e ficou degustando o tutano junto com pedaços de pão, enquanto bebericava seu copo de vinho… após esta esplêndida entrada ela traçou um prato de boudin (chouriço)… não registrei este momento pois o local não era nem um pouco turístico…só tinha a francesada.
Agora escrevo no meu quarto de hotel onde avisto a Place Odeón, enquanto degusto um bom bordeaux (Chateu Latour Camblanes) após comer um sanduiche de queijo brie, e peras de sobremesa…
Tá bom (trés bon) demais!!!