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maio 2010
Agora estou lendo a obra completa de Baudelaire, e estou fascinado com as críticas de arte que ele escreveu… para me aprofundar no assunto estou estudando a pintura de Delacroix, Ingres, Daumier, Géricault, Haussoullier, etc… É interessante a disputa entre artistas desenhistas e coloristas… vejam estas frases, uma de Ingres (defendendo o desenho) e outra de Delacroix (defendendo a pintura ):
“Uma coisa bem desenhada está sempre bem pintada.”
( Ingres )
“Quando os tons são justos, os traços se desenham por si.”
( Delacroix )
E vejam finalmente a solução que Baudelaire dá ao problema:
“Portanto, é possível ser ao mesmo tempo colorista e desenhista, mas em certo sentido. Assim como um desenhista pode ser colorista com as grandes massas, assim também um colorista pode ser desenhista com uma lógica plena do conjunto de linhas; porém uma dessas qualidades sempre absorve o detalhe da outra.”
( Baudelaire)
Assis, no interior do estado de Sâo Paulo
Parque Infantil em El Bolsón, Chubut, Argentina
Praça em El Bolsón, Chubut, Argentina
Tagged aquarelasCitação do dia:
LA VOIX
Mon berceau s’adossait à la bibliothèque,
Babel sombre, où roman, science, fabliau,
Tout, la cendre latine et la poussière grecque,
Se mêlaient. J’était haut comme un in-folio.
Deux voix me parlaient. L’une, insidieuse et ferme,
Disait: «La Terre est un gâteau plein de douceur;
Je puis (et ton plaisir serait alors sans terme!)
Te faire un appétit d’une égale grosseur.»
Et l’autre: «Viens! oh! viens voyager dans les rêves,
Au delà du possible, au delà du connu!»
Et celle-là chantait comme le vent des grèves,
Fantôme vagissant, on ne sait d’où venu,
Qui caresse l’oreille et cependant l’effraie.
Je te répondis: «Oui! douce voix!» C’est d’alors
Que date ce qu’on peut, hélas! nommer ma plaie
Et ma fatalité. Derrière les décors
De l’existence immense, au plus noir de l’abîme,
Je vois distinctement des mondes singuliers,
Et, de ma clairvoyance extatique victime,
Je traîne des serpents qui mordent mes souliers.
Et c’est depuis ce temps que, pareil aux prophètes,
J’aime si tendrement le désert et la mer;
Que je ris dans les deuils et pleure dans les fêtes,
Et trouve un goût suave au vin le plus amer;
Que je prends très souvent les faits pour des mensonges,
Et que, les yeux au ciel, je tombe dans des trous.
Mais la voix me console et dit: «Garde tes songes:
Les sages n’en ont pas d’aussi beaux que les fous!» (*)
(*) A VOZ
Meu berço ao pé da biblioteca se estendia,
Babel onde a ficção e ciência, tudo, o espolio
Da cinza negra ao pó do Lácio se fundia.
Eu tinha ali a mesma altura de um in-fólio.
Duas vozes ouvi. Uma, insidiosa, a mim
Dizia: “A Terra é um bolo apetitoso à goela;
Eu posso (e teu prazer seria então sem fim!)
Dar-te uma gula tão imensa quanto a dela.”
A outra: “Vem! Vem viajar nos sonhos que semeias,
Além da realidade e do que além é infindo!”
E essa cantava como o vento nas areias,
Fantasma não se sabe ao certo de onde vindo,
Que o ouvido ao mesmo tempo atemoriza e afaga.
Eu te respondi: “Sim, doce voz!” É de então
Que data o que afinal se diz ser minha chaga,
Minha fatalidade. E por trás de telão
Dessa existência imensa, e no mais negro abismo,
Distintamente eu vejo os mundos singulares,
E, vítima do lúcido êxtase em que cismo,
Arrasto répteis a morder-me os calcanhares.
E assim como um profeta é que, desde esse dia,
Amo o deserto e a solidão do mar largo;
Que sorrio no luto e choro na alegria,
E apraz-me como suave o vinho mais amargo;
Que os fatos mais sombrios tomo por risonhos,
E que, de olhos no céu, tropeço e avanço aos poucos.
Mas a voz consola e diz: “Guarda teus sonhos:
Os sábios não os têm tão belos quanto os loucos!
( Charles Baudelaire – tradução: Ivan Junqueira)
Tagged CitaçõesEste é o Palácio de las Aguas Corrientes, em Buenos Aires, feito com ladrilhos de terracota ingleses e telhas de ardósia francesas…
como não poderia deixar de ser, uma foto da ponte do Calatrava, e Puerto Madero
Além da Coleción de Arte Amália Lacroze de Fortbat, la Capital Federal ganhou recentemente um outro museu, no caso a
Adiós Pampa Mia
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