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Fui assistir “O Abismu” de Rogério Sganzerla ( Na mostra do Cine SESC )…já havia assistido o filme no cinema há uns vite anos e no vídeo há uns dez anos … há muita coisa que eu havia esquecido , por exemplo , achava que a trilha sonora era só Jimi Hendrix , mas não é que tem Perez Prado tocando “Sabor a Mi” ??? ( em uma cena que Norma Benguell dirige um Lincon antigo em um cenário egípcio ) … só assistindo …

Vejam que o diretor tem a dize sobre o filme :

“Filmando O Abismu vi o quanto é bem servido o atual momento em matéria de ignorância e boçalidade – se a ignorância grassa e a estupidez campeia, concluí necessária tamanha boçalidade. Única forma de queda boçal – personagem de nossos tempos – por ele próprio convocada. Aliás, conto com sua clássica estupidez de classe, prenúncio de irremediável … queda . Ser ou não ser ímpio piedoso – impiedoso…

No plano do passado, O Abismu mostra que o Brasil é o continente milionário com duas constantes : da natureza vulcânica da nossa costa atlântica e da identidade de comunicação e escrita entre o oriente e o ocidente. No plano do presente, que a boçalidade é dado político. Um homem boçal é um homem normal. (…) Quanto ao toque do futuro , esse filme coloca, sob a invocação do Jimi Hendrix , o novo homem, que é o homem em estado lúdico, em contato com a natureza, voltado para a sua própria mente.”

( Rogério Sganzerla )

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