Neste nove de julho , feriado estadual , dia atípico em que os paulistas descansam enqüanto o resto do Brasil trabalha ( como costuma dizer meu pai ) , recebo por e-mail um conto recente da escritora Suzana Cano , que no momento , deve estar gargalhando em Ibiza … Leiam um fragmento :
“ela o olhou e disse: espero que esse jornal você leia, enquanto um monte de folhas do mesmo jornal estavam espalhadas pelo chão, sem utilidade, sem um cão para deitar por cima, sem um açougueiro pra embrulhar, quem sabe ali, o pulmão de um bom boi castrado bem cedo, ela riu, e ele, nunca ria, mas foi breve, e se certificou, sem nenhuma espécie de rancor ou sombra de alegria, de que realmente não lia.”
( Suzana Cano )
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