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CONTOS – Voltaire – Editora Nova Cultural – Tradutor: Roberto Domênico Proença

Em um de seus diálogos com Oswaldo Ferrari, Jorge Luis Borges diz que não conhecer Voltaire seria uma das formas de ignorância… Eu, que quanto mais leio, mais me sinto ignorante, admiti que posso se ignorante por não conhecer esta série de autores novos que surgem diariamente, mas permanecer na ignorância de um autor clássico que eu possuia um livro não lido na estate era demais…

Seu conto mais famoso, “Cândido ou O Otimismo” é uma fábula filosófica misturada com uma saga de aventuras, que abrange uma série de cenários como Vestfália, Holanda, Lisboa, Cádiz, Paraguai, Reino de Eldorado, Guiana Francesa, Paris, litoral da Inglaterra, Veneza, etc… Neste conto surge a personagem mais famosa criada pelo escritor françês: Pangloss, o preceptor que ensina metafísica, teologia e cosmogonia a Cândido afirmando que: “como tudo foi criado para uma finalidade, tudo está necessariamente destinado à melhor finalidade.”… o contraste entre a ingenuidade do protagosita alimentada pelos ensinamentos de Pangloss e o mundo cheio de maldades, falsidades e egoísmos que estes encontram pels suas andanças, enquanto Cândido procura sua cara metade Cunegundes, dá o tom a este conto e a seu magnífico desfecho.

Mas na minha modesta opinião o melhor conto do livro é “O Mundo como Está – Visão de Babuc escrita por ele mesmo”… nele Ituriel, um dos espíritos que dirigem os impérios do mundo surge para Babuc e explica que os gênios estão indignados com os excessos dos persas e pede a ele que se dirija para Persépolis e que faça um relato do que via para que os gênios decidam se a cidade deve ser castigada ou destruída… Não vou contar se no final Persépolis foi destruída, mas se destruíssem toda a obra de Voltaire e só restasse este conto, o último parágrafo o justificaria como um grande escritor.

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