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Enqüanto choramingamos em meio a uma série de interpéries tropicais , a escritora Suzana Cano manda de Ibiza , poemas como este :

Caminante, son tus huellas

el camino, y nada más;

caminante, no hay camino,

se hace camino al andar,

Al andar se hace el camino,

y al volver la vista atrás

se ve la senda que nunca

se ha de volver a pisar.

Caminante, no hay camino,

sino estelas en el mar. (*)

(*) Caminhante, são tuas pegadas

o caminho, e nada mais;

caminhante, não há caminho,

se faz do caminho o andar,

Ao andar se faz o caminho,

e a voltar a vista atrás

se vê a senda que nunca

se há de voltar a pisar.

Caminhante, não há caminho,

senão as estrelas do mar.

( Antonio Machado – Tradução – José Geraldo de Barros Martins )

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